Proprietário de uma empresa de energia de solar e principal alvo da “Operação Eclipse”, deflagrada nesta terça-feira (2), em Cuiabá, tem registrados em seu nome mais de 10 boletins de ocorrência por crimes de furto, roubo, estelionatos e receptação. Além disso, o criminoso ainda ostentava uma vida de luxo em suas redes sociais.
As investigações do inquérito policial instaurado na Decon, apontaram que o empresário de 40 anos abriu duas empresas e tentou formalizar uma terceira com nome empresarial formado pelas iniciais do nome dele e de mulheres com quem mantinha relacionamentos, utilizando o mesmo nome fantasia em todas as empresas.
Uma das empresas foi aberta na cidade de Dom Eliseu, no estado do Pará, em nome da secretária da empresa de energia solar (funcionária também investigada na operação), quando o empresário estava separado da esposa.
Porém posteriormente foi descoberto que pagamentos de uma usina fotovoltaica, supostamente vendida pela empresa da funcionária, foram recebidos na conta da empresa que o suspeito mantinha com a esposa dele.
Enquanto ludibriava os consumidores com desculpas para justificar os atrasos na entrega, o suspeito ostentava uma vida de alto padrão nas redes sociais. Nas postagens, o empresário aparecia com a esposa e com a secretária da empresa em bares com samba e pagode, camarotes de jogos e futebol e do Festival de Inverno de Chapada dos Guimarães.
O investigado ainda é acusado de formar uma associação criminosa que pode ter causado mais de R$ 600 mil em prejuízo para as vítimas identificadas até o momento.
OPERAÇÃO
Na operação, foram cumpridas cinco ordens judiciais, sendo quatro de busca e apreensão e um de prisão preventiva, tendo como alvos o empresário, sua esposa e a funcionária de uma empresa da energia solar instalada em Cuiabá. Também foram cumpridas ordens para o sequestro de um veículo Toyota Hilux avaliado em mais de R$ 270 mil, e de suspensão da atividade econômica da empresa dos investigados.
O delegado da Decon, Rogério da Silva Ferreira, acredita que outros consumidores podem ter sido vítimas da ação do suspeito e orienta que aqueles que tenham se sentido lesados em contratos com empresas de energia solar que procurem a delegacia para fazer a denúncia.
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