Ueslen Gonçalves Barros foi preso no último sábado (24), enquanto estava em Várzea Grande, durante um cumprimento de mandado de prisão preventiva. Ele foi indiciado por homicídio qualificado e organização criminosa por ter envolvimento no assassinato de Elen Nascimento da Silva, de 21 anos, que foi morta por ter gravado alguns vídeos no aplicativo Tik Tok fazendo o simbolo 3, que é um sinal da facção rival Primeiro Comando da Capital (PCC).
Elen foi assassinada no mês de abril deste ano em Brasnorte (a 587 km de Cuiabá). Durante as investigações, a Polícia Civil prendeu quatro pessoas em flagrante.
Sendo três delas, por tráfico de drogas e associação para o tráfico e o mandante do crime também foi preso por integrar organização criminosa.
Dois deles seriam mãe e filho e o outro um "ficante" de Elen que a levou até uma residência onde foi decretada a morte dela. Elen foi levada até uma residência por um dos suspeitos no dia 19 de abril.
No local, onde estavam outras membros do grupo criminoso, ela teve a morte decretada por integrantes de uma facção, porque teria feito um vídeo em que faz um sinal que, supostamente, seria de um grupo rival.
Elen foi, então, levada em um veículo até o lugar onde foi morta, na Estrada do Perobal, zona rural da cidade.
Ela teve as mãos amarradas e foi assassinada com quatro tiros. O corpo dela foi encontrado três dias depois.De acordo com o delegado Eric Márcio Fantin, Elen não tinha envolvimento com facção criminosa, entretanto, teria relacionamentos amorosos com pessoas envolvidas no mundo do crime.
Segundo o delegado, há cerca de dois meses a jovem gravou alguns vídeos fazendo o sinal de 3 com as mãos. Posteriormente, Elen foi notificada pelos criminosos e o vídeo foi retirado do ar. Porém, ela postou outra gravação.
INDICIAMENTO
No dia 28 de abril o Ministério Público Estadual (MPMT) denunciou cinco pessoas por terem envolvimento na morte da jovem. Foram denunciados Erick Vinicius Colen Felix, Ryan Aparecido Correa da Silva, Ueslen Gonçalves Barros, Luiz Rafael de Oliveira e Mateus Lino Ramos. Erick já está preso, porém Ryan ainda está desaparecidos.
Os outros dois foram liberados por colaborar com a investigação. A denúncia por homicídio inclui as qualificadoras de motivo fútil, com emprego de meio cruel, mediante emprego de arma de fogo (objeto não apreendido) e recurso que dificultou a defesa da vítima.
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