A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta sexta-feira (30), a “Operação Salmonidae” para cumprimento de 135 ordens judiciais contra uma organização criminosa voltada à pratica de sonegação fiscal, falsificação de documentos, uso de selo falso e tráfico de influência e corrupção. A investigação apurou que os suspeitos utilizavam empresa de fachada para comercialização e distribuição de pescada nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande.
O esquema criminoso, investigado há pouco mais de um ano, demonstrou que a organização vinha, reiteradamente, sonegando impostos e utilizando empresas de fachada, inclusive com a criação de pessoas fictícias, com procurações outorgadas aos responsáveis pelo esquema para a compra de mercadorias nas regiões Sul e Sudeste, que eram revendidas pela beneficiária do esquema criminoso, procurando dar aparência de legalidade à fraude.
Conforme dados da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso, o grupo investigado movimentou R$ 120 milhões em mercadorias, deixando de recolher aos cofres públicos R$ 20 milhões em impostos. Além disso, a inscrição dos débitos em dívida ativa totaliza mais de R$ 15 milhões, fato que motivou o bloqueio de contas e sequestro de bens.
A investigação ainda identificou que o grupo era composto por três núcleos: o primeiro administrativo e financeiro; o segundo contábil e o terceiro composto por laranjas/interpostas pessoas proprietárias das empresas de fachada. Além disso, contavam com facilidades para confeccionar procurações em cartório e tentavam cooptar funcionários para dar continuidade ao esquema ardiloso.
As ordens judiciais são cumpridas em Cuiabá, Várzea Grande, Poconé, Curvelândia e Campo Grande (MS).
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