A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) investigará a conduta do presidente da seccional de Mato Grosso, Leonardo Campos, que foi preso na noite de quarta-feira (27) suspeito de agredir fisicamente sua esposa, a advogada Luciana Póvoas. O pedido que dará início à apuração do caso será protocolizado na manhã desta quinta-feira (28) pelo próprio chefe da instituição.
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Presidente da OAB seccional Mato Grosso, Leonardo Campos
Em resposta às informações que têm sido veiculadas, nas quais o presidente é acusado de violentar constantemente sua esposa, Leonardo disse que zela pelo direito das mulheres e por isso acionará ele mesmo os devidos trâmites para que as investigações tenham início e a verdade seja apurada.
“Prestei os esclarecimentos e eu próprio requeri a fixação de medidas protetivas para que nós tenhamos aí segurança, proteção e tranquilidade para que o processo tenha seu curso normal. Nesta data ainda, logo mais, estarei efetuando um pedido à Ordem dos Advogados do Brasil para que a Comissão do Direito à Mulher acompanhe todas as fases do processo e para que a Ordem apure a minha as minhas condutas”, disse Leonardo.
“Assim, por óbvio, hoje é uma manhã triste cujo os fatos obviamente nos entristecem e óbvio eu enquanto cidadão repudio qualquer tipo de violência e espero com certeza que o processo trará a verdade dos fatos, onde mais uma vez restará comprovado que em momento algum houve agressão. Neste momento, portanto, peço compreensão de todos para que eu possa preservar e resolver a situação de forma menos traumática possível”, acrescentou.
O presidente da OAB rebateu as informações relatadas por sua esposa e disse ter sido violentado por Luciana durante um suposto desentendimento entre a advogada e o filho do casal.
Leonardo contou que questionou a respeito da discussão e logo em seguida se tornou alvo de Luciana. Posteriormente, ela o teria agredido nas costas. Contudo, conforme relato da advogada, o esposo a teria arremessado contra um móvel e só então ela revidou.
Após passar a madrugada na delegacia, o presidente da seccional mato-grossense da OAB foi solto e dará início aos trâmites legais para que a instituição avalie sua conduta. A Polícia Civil investigará o caso.
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