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Polícia Segunda-feira, 02 de Junho de 2025, 17:17 - A | A

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Segunda-feira, 02 de Junho de 2025, 17h:17 - A | A

MANÍACOS DE JALECO

Médicos colecionam crimes violentos e sexuais em Mato Grosso

Ao menos quatro casos de grande repercussão envolviam profissionais de saúde; dois homicídios e duas situações de abuso sexual

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

Médicos de Mato Grosso protagonizaram crimes que chocaram a população entre 2024 e 2025. No início de maio, Bruno Felisberto, de 29 anos, chocou a sociedade ao matar a namorada, Ketlhyn Vitória de Souza, de 15 anos, com um tiro na cabeça no município de Guarantã do Norte (709 km de Cuiabá). Agora, quem ganha as manchetes é Thiago Bitencourt Ianhes Barbosa, preso pela Polícia Civil, nesse sábado (31), por produzir, armazenar e compartilhar conteúdo de abuso infantil.

No ano passado, dois casos envolvendo médicos ganharam grande repercussão.

O primeiro ocorreu em abril de 2024, também em Peixoto de Azevedo (674 km de Cuiabá), quando Inês Gemilaki, o filho médico Bruno Gemilaki e o cunhado Eder Gonçalves invadiram a casa do produtor rural Enerci Lavall, o ‘Polaco’, e atiraram contra os presentes. Os idosos Pilson Pereira da Cruz e Rui Luiz Bogo foram assassinados por mãe e filho enquanto ‘Polaco’, o verdadeiro alvo, não foi atingido.

Bruno, Inês e Eder estão presos e vão a Tribunal do Júri pelo duplo homicídio.

LEIA MAIS: MP denuncia mãe, filho e cunhado por duplo assassinato e tentativa de homicídio em Peixoto

Já o segundo caso envolve o médico Ruy de Souza Gonçalves, de 67 anos, e ocorreu em dezembro do ano passado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Pascoal Ramos, em Cuiabá.

A Polícia Militar foi acionada pela coordenadora da unidade de saúde depois que uma paciente a procurou, denunciando o assédio. Os militares detiveram o médico e o encaminharam até a Delegacia de Polícia Civil para demais providências cabíveis.

Em um áudio que circulou nas redes sociais à época do caso, o médico foi gravado pedindo ‘beijinho’ para a paciente. Na gravação é possível ouvir o médico explicando que o hemograma que a paciente fez ficaria pronto na tarde desta segunda e que ele havia feito um atestado de cinco dias.

Quando ele termina a fala, o profissional de saúde pede um ‘beijinho’ da mulher. A paciente, então, se nega e diz que ali não era momento. Mesmo com a negativa da vítima, o médico continua insistindo. Ainda na gravação, escuta-se o choro da vítima depois do episódio. Ele também chegou a chamar a mulher para ir até um motel.

LEIA MAIS: Paciente detalha que médico a chamou para ir ao motel e tentou beijá-la à força

Em maio deste ano, casos envolvendo médicos voltaram à mídia com o feminicídio da jovem Kethlyn praticado por Bruno Felisberto. O crime foi registrado na madrugada deste sábado (3), no município de Guarantã do Norte (709 km de Cuiabá).

A menor foi levada ao hospital por Bruno, com um ferimento de arma de fogo na cabeça. Ele chegou visivelmente abalado pedindo para que a equipe salvasse a “menina dele” e que “não saberia viver sem ela”.

Os socorristas tentaram reanimar a vítima por cerca de 40 minutos, mas não obtiveram êxito.  Bruno ficou dois dias foragido até se entregar em uma base aérea no Estado do Pará.

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Agora, o médico Thiago Bitencourt Ianhes Barbosa foi preso pela Polícia Civil, neste sábado (31), por produzir, armazenar e vender conteúdo envolvendo abuso infantil.

As investigações apontaram que ele abusava sexualmente de uma criança de apenas dois anos. De acordo com o delegado Flávio Leonardo, a Polícia Civil recebeu uma denúncia feita pelos pais da criança.

A partir de então, cumpriram mandados de busca e apreensão na casa e no consultório do médico. Durante o cumprimento da ordens judiciais, os policiais encontraram o conteúdo de abuso infantil.

As autoridades apuraram que ele produzia, armazenava e vendia o material. Além disso, usava uma adolescente de 15 anos como ‘escrava sexual’ e para atrair outros menores de idade. Ainda Thiago utilizava a profissão para se aproximar das vítimas, principalmente aquelas em situação de vulnerabilidade.

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