A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu na manhã desta quinta-feira (25), na região central de Cuiabá, um homem acusado de ter matado a namorada em 2009.
Utilizando um documento falso com o nome de Josinil Pires de Camargo, o homem cujo nome verdadeiro é Josué Pires de Camargo, conhecido como Zuel, era procurado pela morte da dona de casa Alessandra Alcântara Porman, que desapareceu em 31 de outubro de 2009, aos 33 anos.
Ela morava no bairro Unipark, em Várzea Grande, e desapareceu após ter saído de casa para ir à casa do namorado, no bairro Alvorada, em Cuiabá. Com três filhos pequenos, que ficaram com sua mãe, Alessandra não foi mais vista, e a motocicleta Neo, que ela usava, foi encontrada num lava-jato, deixada pelo namorado.
De acordo com o delegado Caio Albuquerque, em 2009 Josué se relacionava com algumas mulheres, dentre elas, Alessandra. Em março de 2009 os dois tiveram um desentendimento e Josué deu nove facadas nela, e isso lhe rendeu um processo criminal e ele chegou a ser preso. Mas mesmo com as medidas protetivas, e as ordens para que Josué não se aproximasse, Alessandra o procurava e eles continuaram o relacionamento.
“Teve uma situação que ela a esganou e, por fim, quando ele estava para ir a uma audiência pela tentativa de homicídio, cerca de 11 dias antes, ela foi a oficina dele, na Zuel Car, que fica na estrada indo para Chapada e até hoje essa moça não foi mais vista”, explicou o delgado.
Titulo eleitoral cancelado
Na época, a DHPP oficiou várias entidades, como Polícia Federal, Infraero, Tribunal Regoinal Eleitoral, para ver se havia alguma pista que indicasse que Alessandra estava viva. Em 2013, foi constatado que o título de eleitor de Alessandra foi cancelado, devido ao não comparecimento nas últimas três eleições, o que significa que á época dos fatos, ela já não votava mais.
“Estamos aqui comprovando a materialidade indireta, porque a ossada não foi encontrada, mas com relação a autoria estou seguro em dizer que ele [Josué] é o autor da morte de Alessandra, e, com certeza, ele não fez isso sozinho e tem ainda a ocultação do cadáver”, disse o delegado.
Para o delgado Caio Albuquerque, ocultar um cadáver em pleno sábado, dia do desaparecimento de Alessandra, seria uma tarefa difícil e que demandaria a ajuda de outras pessoas. “Vamos identificar essas pessoas e prendê-las”, assegurou o delegado.
A polícia decretou a prisão temporária de Josué por 30 dias e, diante das provas, o mandado, de acordo com o delegado, deverá ser convertido em prisão preventiva.
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