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Polícia Quarta-feira, 16 de Julho de 2025, 21:51 - A | A

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Quarta-feira, 16 de Julho de 2025, 21h:51 - A | A

VIU ARMA NA CABEÇA

Ex-mulher de empresário revela relacionamento com vítima; veja o vídeo

Informações que corroboram a linha de investigação da DHPP de crime passional. 

ALINE COÊLHO
DA REDAÇÃO

A ex-mulher do empresário Idirley Alves Pacheco, de 40 anos, que não teve a identidade divulgada, revelou em depoimento na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) detalhes de um relacionamento íntimo com o ex-jogador de vôlei da seleção brasileira Everton Fagundes Pereira da Conceição, conhecido como “Boi”. Assassinado, na noite de quinta-feira (11), com tiros pelas costas, por Idirley, por supostamente estar extorquindo o empresário.

Porém, em entrevista divulgada nesta quarta-feira (16), o delegado titular da DHPP Caio Albuquerque contou sobre elementos novos para a investigação. Como a dinâmica dos últimos momentos antes do assassinato de Boi, informações que corroboram a linha de investigação da DHPP de crime passional. 

A mulher confirmou em depoimento que mantinha um relacionamento íntimo com Everton, que se intensificou nos últimos dias. Segundo ela, a aproximação começou há cerca de um mês, quando o ex-jogador foi introduzido no círculo familiar por vínculos religiosos e se ofereceu para auxiliar na separação do casal.  

"Nos últimos dias eles estavam se relacionando, algumas pessoas já sabiam, mas eles estavam ali aguardando resolver a situação dela com o ex-marido", relatou o delegado sobre a esposa de Idirley. Porém, ela afirmou acreditar que o empresário não tinha conhecimento do vínculo. A testemunha também detalhou a dinâmica que culminou na morte de Everton. Ela contou que Idirley e Everton se encontraram na casa da mãe dela.

O acusado pediu que a vítima levasse uma caminhonete Amarok prata para um local onde ficaria escondida. Everton assumiu a direção do veículo, com Idirley ao seu lado. Após percorrerem um curto trajeto, houve uma parada brusca. Idirley saiu da primeira Amarok, pegou os pertences da filha e os transferiu para outra Amarok, que estava ao lado da ex-esposa. 

Neste momento, a mulher relatou ter visto Idirley levantar a camisa e sacar uma arma de fogo, uma pistola. Ela então o viu caminhando em direção à Amarok onde estava Everton, entrando no banco traseiro direito e apontando a arma para a cabeça da vítima, ordenando que Boi seguisse em frente. 

A testemunha relatou que Everton gritou, pedindo para que Idirley não fizesse aquilo, mas o empresário entrou no carro, dando início à fuga. Paralelamente, a testemunha começou a ligar para a polícia.

Logo em seguida, houve o anúncio da colisão e dos disparos. Sobre a arma do crime, a testemunha afirmou que era de uso prévio de Idirley, conhecida por ela.

"Era uma arma que ele usava para efetuar disparos em região, em alguma zona rural. Então, era uma arma que ele já usava antes dos fatos", informou o delegado, destacando que essa informação prova o uso da arma de fogo pelo acusado.  

Histórico de violência doméstica  

Ainda em seu depoimento, a mulher trouxe à tona um histórico de relacionamento opressor com Idirley. Ela descreveu viver um casamento marcado por violência doméstica desde o início, com o ex-marido a impedindo de trabalhar e estudar. 

"Comportamentos habituais de violência doméstica, o homem não permite que a mulher tenha uma vida própria", pontuou o delegado.

A vítima, segundo seu relato, amargava as consequências desse comportamento sozinha, sem revelar à família. Contudo, ela havia decidido pelo fim do casamento e já havia comunicado a Idirley. 

A decisão de buscar ajuda e registrar uma medida protetiva veio no início de julho. A esposa de Idirley relatou que, após uma suposta denúncia de roubo feita pelo acusado, ele a chamou para ir ao seu encontro.

Com medo de uma emboscada, ela acionou a polícia (190) e o Corpo de Bombeiros, e apresentou as ligações como prova no depoimento atual. Ela enviou um familiar ao local e constatou que Idirley não apresentava lesões, apesar de alegar ter sofrido uma coronhada, e que poucos pertences haviam sido subtraídos.

Além disso, a mulher afirmou que o acusado não registrou boletim de ocorrência sobre o suposto roubo, o que, para a polícia, descaracteriza a denúncia.  No mesmo dia, ela procurou a Delegacia da Mulher e registrou a medida protetiva, sendo cientificada sobre ela, assim como Idirley.

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