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Polícia Sexta-feira, 05 de Abril de 2024, 09:47 - A | A

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Sexta-feira, 05 de Abril de 2024, 09h:47 - A | A

PARA DEFINIR PRESÍDIOS

Dupla acusada de encomendar morte de "camelô" passa por custódia nesta sexta

Mãe e filho, que chegaram nesta quinta de Campo Grande (MS), ficarão temporariamente presos em Mato Grosso; os dois teriam mandado matar Nenê no Shopping Popular por vingança

DA REDAÇÃO

A Polícia Civil apresenta à Justiça nesta sexta-feira (5) Jocilene Barreiro, de 60 anos, e Wanderley Barreiro, de 31 anos, mãe e filho acusados de encomendar a morte do empresário Gersino Rosa dos Santos, 43 anos, dono da Nenê Games, no Shopping Popular de Cuiabá, para audiência de custódia no Fórum da Capital. A medida é necessária para que sejam indicadas as unidades prisionais em que estarão custodiados provisoriamente.

A dupla chegou de Campo Grande (MS), onde foi presa no início da semana, na tarde desta quinta-feira e foi conduzida para Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá. Mãe e filho foram presos temporariamente após a investigação da DHPP identificá-los como os responsáveis por contratar o atirador Silvio Peixoto Júnior, de 26 anos, na cidade de Uberlândia (MG), para executar o empresário cuiabano. Eles encomendaram o crime porque acreditaram que o comerciante teria envolvimento no homicídio do outro filho da mandante, Girlei Silva, de 31 anos, conhecido como 'Maranhão'.

Após contratar o executor, que conheciam de Uberlândia, mãe e filho o trouxeram de carro até Cuiabá e pagaram R$ 10 mil pelo crime.

A polícia, porém, acredita que Nenê, como era conhecida a vítima do Shopping Popular, não tinha relação com a morte de Maranhã.

LEIA MAIS: Delegado não acredita em envolvimento de "Nenê" na morte de "Maranhão"

VINGANÇA

Dias antes de ocorrer o duplo homicídio no shopping, Maranhão foi morto no bairro Santa Laura, em Cuiabá. A família de Girlei atribuiu que sua morte foi encomendada por Gersino Rosa, o Nenê, e então decidiu matar o comerciante como vingança.

Responsável pelo inquérito que apura o duplo homicídio, o delegado Nilson André Farias explica que o comerciante morto não era alvo de investigação sobre a morte de Girlei Silva e pontua que a família dele buscou fazer justiça com as próprias mãos. “Pode ser que Gersino nem tenha relação com a morte do Maranhão, que é investigada também pela DHPP”, disse.

Os três envolvidos no crime serão indiciados por homicídio duplamente qualificado. O delegado Olímpio da Cunha Fernandes Jr. pontuou que ao usar uma arma com munição rápida e transfixante, o executor assumiu o risco de fazer outras vítimas, como aconteceu, considerando que estava em um local com aglomeração de pessoas e o disparo feito contra o comerciante acabou atingindo a vítima Cleyton de Oliveira de Souza Paulino de 27 anos.

ARMAS APREENIDAS

Os dois investigados foram localizados em uma residência na cidade de Campo Grande. Na casa onde foram presos, a equipe da DHPP Cuiabá e da Gerência de Operações Especiais, com apoio do Garras da Polícia Civil sul-matogrossense, localizaram quatro armas de fogo, uma delas, possivelmente, a pistola usada no duplo homicídio.

Foram apreendidos com os investigados os dois revólveres de calibre 38, a pistola 9mm e uma quarta arma, em formato de uma caneta, também letal e de calibre 22. Todo o material passará por perícia, inclusive, de confronto balístico.

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