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Polícia Sexta-feira, 16 de Agosto de 2019, 12:02 - A | A

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Sexta-feira, 16 de Agosto de 2019, 12h:02 - A | A

INTERCEPTAÇÕES CLANDESTINAS

Delegado é afastado das investigações da "Grampolândia"; foto com investigados teria sido o estopim

LUIS VINICIUS

A diretoria da Polícia Civil decidiu afastar o delegado Rafael Escatolon das investigações do caso das escutas ilegais que ficou conhecida como “Grampolândia Pantaneira”. Ele deixará os trabalhos para se dedicar “exclusivamente” à Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz).

Em um documento assinado pelo delegado geral da Polícia Civil, Gianmarco Paccola Capoani, que está substituindo Mário Dermeval Aravechia de Resende, consta que Scatalon deverá ser lotado na unidade policial que passa por um déficit de pessoal.

 

rafael scatolon.jpg

 

Porém, na última semana uma foto foi compartilhada no Instagram em que o delegado aparece em uma imagem com outras pessoas investigadas na grampolândia.

O fato teria incomodado as Jannira Siqueira Moura e Luciana Canaverde, que auxiliavam Scatalon na investigação.

O compartilhamento também teria irritado o juiz Jorge Luís Tadeu Rodrigues, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá. A autoridade policial teria sido convocado para ir até a Sétima Vara para explicar-se para tratar do assunto na terça-feira (13).

Diante do afastamento, um novo delegado deverá ser destinado para as investigações. Até a publicação da matéria, a diretoria da Polícia Civil não havia confirmado o novo delegado.

Arapongagem

O caso das interceptações telefônicas clandestinas, emergiram, há três anos, e tiveram como principal mote uma denúncia do promotor de Justiça Mauro Zaque, que deixou a Secretaria de Segurança Pública do Estado. Ele revelou o caso, levando-o ao conhecimento do então governador Pedro Taques.

Segundo a denúncia, policiais militares e integrantes da cúpula do Governo do Estado mantinham escutas telefônicas grampeando as linhas de políticos, empresários, juízes e jornalistas.

Para conseguir autorização judicial, os números eram anexados a uma lista para interceptação de pessoas investigadas por tráfico de drogas na Comarca de Cáceres. O esquema também era conhecido como “barriga de aluguel”.

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