Uma cabo da Polícia Militar alega sofrer assédio moral desde 2020 no 5º Batalhão de Rondonópolis. Em denúncia registrada na Polícia Civil, a mulher diz que as perseguições começaram durante a pandemia, quando ela precisava de constância nos seus turnos para que pudesse cuidar das duas filhas, à época com um e 5 anos, já que as escolas e creches estavam fechadas.
Mesmo pedindo a compreensão de seus superiores, a cabo afirma que foi retaliada com constantes mudanças de escala e de posto. Além da instabilidade nos horários e locais de serviço, a militar alega ter sofrido outras humilhações, como ter sido a única policial a ficar de fora de uma homenagem prestada a todos os policiais da companhia.
Em 2022, depois de ter se estabilizado, ela alega que voltou a ser constantemente trocada de posto. A militar relata que tentou conversar com o sub-comandante Heryk Henryk de Deus Pereira sobre os prejuízos que as alterações estavam causando na sua vida e recebeu como resposta que o superior 'não tinha feito filho com ela e que ela resolvesse seus problemas'.
Na ocasião, a cabo atirou em uma caixa de areia e acabou sendo presa. A situação desgastante chegou a causar sua hospitalização logo após o incidente. Na sequência, a militar foi diganosticada com síndrome de burnout, uma condição diretamente relacionada ao estresse no trabalho.
Depois, ela ainda foi denunciada por estar 'fazendo campanha política' enquanto, segundo ela, fazia compras com as filhas no centro da cidade. A acusação, que segundo ela é inverídica, a impediu de ser promovida.
Além das supostas perseguições do sub-comandante, a cabo também denunciou o comandante do 5º batalhão, tenente-coronel Gleber Cândido Moreno. Ela pediu medidas protetivas por temer por sua vida e pela vida de seus familiares.
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