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Polícia Quinta-feira, 28 de Outubro de 2021, 09:24 - A | A

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Quinta-feira, 28 de Outubro de 2021, 09h:24 - A | A

OPERAÇÃO CURARE 2

Alvo preso no Paraná já era acusado de fraude por pagamentos com cheques sem fundo

Advogado Paulo Roberto de Souza Jamur é presidente da empresa Real Sociedade Beneficente Santa Edwiges, localizada em São Miguel do Iguaçu, no PR.

ALEXANDRA LOPES E LUIS VINICIUS
Da Redação

O advogado Paulo Roberto de Souza Jamur, um dos alvos presos nesta quinta-feira (28), na cidade de Curitiba (PR), durante os desdobramentos da segunda fase da "Operação Curare”, da Polícia Federal, é presidente da empresa Real Sociedade Beneficente Santa Edwiges, localizada na avenida Iguaçu, no bairro Centro, em São Miguel do Iguaçu, no Paraná. 

A segunda fase da operação é denominada “Cupincha”. Deflagrada pela PF, a ação também cumpre mandados de prisão contra o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues, além de uma outra pessoa que não teve o nome revelado e que está foragida. Ainda não foi divulgada qual seria a participação de Paulo no esquema. A informação que se tem é de que ele seria sócio de Célio Rodrigues. 

Paulo Roberto Jamur é filho do ex-prefeito de Garatuba, litoral do Paraná, Miguel Jamur (2005-2008). Miguel morreu aos 91 anos, em 2015. Conforme informações dos sites paranaenses, pesa contra Roberto prisão em 2008, quando era secretário de Finanças daquele município, por ter pago contas da prefeitura com cheques sem fundo.

Em 2017, Paulo Roberto de Souza Jamur foi condenado a 10 anos e oito meses de prisão por fraude no IPTU, entre 2005 e 2008.

 
Operação Curare

A operação ocorre para combater atos de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo desvio de recursos públicos destinados à Saúde.
Como apurado na primeira fase da Operação Curare, um grupo empresarial, que fornece serviços à Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá e que recebeu, entre os anos de 2019 e 2021, mais de R$ 100 milhões, manteve-se à frente dos serviços públicos mediante o pagamento de vantagens indevidas, seja de forma direta ou por intermédio de empresas de consultoria, turismo ou até mesmo recém transformadas para o ramo da saúde.

Após o ingresso dos recursos nas contas das empresas intermediárias, muitas vezes com atividades econômicas incompatíveis, os valores passavam a ser movimentados de forma fracionada, por meio de saques eletrônicos e cheques avulsos, como estratégia para tentar ocultar o real destinatário dos recursos.

A movimentação financeira também se dava nas contas bancárias de pessoas físicas, em geral vinculadas às empresas intermediárias, que se encarregavam de igualmente efetuar saques e emitir cheques, visando a dissimulação dos eventuais beneficiários.

Paralelamente, o grupo empresarial investigado na primeira fase da Operação Curare promovia supostas “quarteirizações” de Contratos Administrativos, que viriam a beneficiar, em última instância, o servidor responsável pelas contratações com a Secretaria Municipal de Saúde e Empresa Cuiabana de Saúde Pública, incluindo o pagamento de suas despesas pessoais.

O nível de aproximação entre as atividades públicas e privadas dos investigados envolveu a aquisição de uma cervejaria artesanal, em que se associaram, de forma oculta, o então servidor público e o proprietário do grupo empresarial investigado.

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