Principal alvo da Operação Parasita, deflagrada na manhã desta sexta-feira (5), o traficante Luciano Mariano da Silva, o “Marreta", estava detido na ala evangélica (Shelter) da Penitenciária Central do Estado (PCE) quando foi preso, na manhã desta sexta-feira (5). O criminoso, segundo informações obtidas pelo HiperNotícias, estava isolado dos outros detentos após ser ameaçado pelos líderes da Facção Criminosa Comando Vermelho (CVMT), grupo criminoso que o bandido liderou por muitos anos em Mato Grosso.
Marreta teve um mandado de prisão cumprido em seu desfavor em uma ação policial deflagrada pela Polícia Federal e pela Polícia Civil. Ele é apontado pela investigação por liderar um grupo criminoso que cometeu crime de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e outros crimes conexos.
Ao todo, foram cumpridas 21 ordens judiciais de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Pernambuco Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá.
Depois de a Justiça expedir a ordem, policiais federais e civis foram à PCE, mais precisamente à ala evangélica, e prenderam Marreta. Ele foi levado à sede da Polícia Federal para ser ouvido pelo delegado regional Jorge Vinicius Gobira Nunes da Investigação e Combate ao Crime Organizado.
Além destas medidas, a justiça determinou ainda o bloqueio de até R$ 12 milhões nas contas dos investigados, além do sequestro de diversos imóveis, valores em espécie e veículos pertencentes aos criminosos.
Investigação
O grupo era responsável pela carga de cerca de 500kg (quinhentos quilogramas) de maconha, apreendida em 26 de julho de 2019, em Rondonópolis (215 km ao Sul de Cuiabá). Na oportunidade, apenas duas adolescentes haviam sido apreendidas quando mantinham a droga em depósito a mando dos líderes da organização investigada.
Morte de Petróleo
Além de crimes como tráfico de drogas, Marreta também é investigado por ter assassinado o seu colega de cela e também ex-líder do Comando Vermelho, Paulo Cesar dos Santos, o “Petróleo”.
Na época, Marreta disse que cometeu o crime por “medo de morrer”, pois teria recebido ameaças da vítima, além de suspeitar que Paulo estivesse dando informações sobre a facção ao Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam).
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