Foragido por sete dias, B.R.A., 16 anos, autor confesso do assassinato de outro adolescente de 17 anos por causa de uma pipa, foi apreendido na tarde de terça-feira (14) em Poconé (distante 100km de Cuiabá).
O crime ocorreu na noite de quinta-feira (9) no bairro Jardim Eldorado. B.R desferiu um golpe de faca na clavícula da vítima Daniel da Silva Guerreiro que foi segurado por outros dois adolescentes enquanto ocorria o crime.
Antes de morrer, Daniel ainda levou socos e chutes, além de uma pedrada na cabeça. Sangrando, ele foi levado para o Pronto-Socorro de Várzea Grande, mas acabou morrendo ao dar entrada no Box de Emergência. Antes de morrer ele teria dito a uma prima que amava sua mãe. Em seguida ele acabou falecendo.
O motivo do crime seria uma pipa de B.R que teria caído na casa de Daniel. Quando o dono da pipa pediu para entrar e pegar a pipa o irmão de Daniel teria negado. Mesmo assim houve a tentativa de pular o muro que foi intervida por Daniel, que entrou em vias de fato com o autor do homicídio.
Impedido de entrar na casa, B.R. disse que iria voltar armado e iria acabar com a vida do desafeto. E cumpriu a ameaça. Ele voltou com outros três amigos que seguraram a vítima e deixaram que B.R. desferisse o golpe de faca e agredisse o adolescente. Em seguida os envolvidos no homicídio acabou saindo do local a pé.
Desde então o delegado André Rentato Gonçalves investiga o caso e com apoio da Polícia Militar foi descoberto o local de esconderijo do rapaz. No bairro Jardim Eldorado, em Várzea Grande, os policiais do 4º Batalhão descobriram o endereço do pai de B.R, identificado como Caverna. Ele confirmou que o filho estava foragido por causa do crime da pipa e estaria escondido em Poconé.
Com o endereço na mão, os policiais contaram com apoio dos investigadores da Delegacia de Poconé e encontraram o menor no endereço indicado. De imediato ele confessou o crime e negou qualquer rixa antiga. Disse apenas que matou por que "Daniel teria duvidado dele".
O menor foi trazido para Cuiabá e encaminhado ao Complexo Pomeri, onde deve aguardar andamento do processo internado em regime fechado.
Hoje compelta sete dias da morte de Daniel. Em sua homenagem, a família deve realizar uma missa em lembrança do adolescente que não possuia passagem criminal e nem era usuário de drogas.
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