A prisão do ex-secretário de Educação Permínio Pinto (PSDB), nesta quarta-feira (20), já era esperada nos bastidores, mas ainda assim tem efeitos nocivos para o Palácio Paiaguás. Em depoimento ao Ministério Público, um dos empresários envolvidos no esquema fraudulento na Seduc afirmou que Permínio tinha conhecimento da cobrança e do pagamento de propina revelados pela primeira fase da Operação Rêmora, em maio deste ano. A dúvida, à época, pairou sobre o Executivo. Agora, na segunda fase, o Gaeco afirma que identificou elementos que comprovariam a participação efetiva de Permínio.
Ao mesmo tempo em que dá munição para os mais críticos e para a oposição, o fato enfraquece o discurso da gestão do governador Pedro Taques (PSDB), que vez e outra aponta para os desmandos e escândalos de gestões passadas. Preso no Centro de Custódia de Cuiabá, Permínio se junta ao ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e seus ex-secretários.
Permínio deixou o cargo por conta da repercussão negativa da Rêmora, ocasião em que o governador afirmou que confiava no ex-secretário e acreditava na sua inocência.
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Carlos Nunes 20/07/2016
Caberia ao Taques redobrar o policiamento (fiscalização) em todas as Licitações, Concorrências, etc, nos pagamentos aos fornecedores, em dívidas que o Estado tem com eles...é esse o Mapa da Mina da Corrupção; e tem policiar TODAS AS SECRETARIAS sem exceção. Aí ou vai ou racha...ou acaba com a corrupção, ou a corrupção vai continuar no governo, e ele vai ser o último a saber. Parabéns ao MP, ao Gaeco...sentem a pua nos corruptos, doa a quem doer. E tem um bando de gente louca para DESMORALIZAR esses agentes da lei...quiseram até fazer uma PEC para proibir o MP de investigar, o que seria a alegria dos corruptos.
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