“Em verdade, as coligações proporcionais, ao invés de funcionarem como um genuíno mecanismo de estratégia racional dos partidos majoritários para alcançar o quociente eleitoral, acabam transformando os partidos de menor expressão em legendas de aluguel para os partidos politicamente dominantes. O resultado é a proliferação dos partidos criados, com um único objetivo eleitoreiro, de participar das coligações em apoio aos partidos majoritários, sem qualquer ideologia marcante ou conteúdo programático definido”. A frase é do mato-grossense Gilmar Mendes, ministro do STF, ao justificar sua mudança de voto, ontem, no julgamento da polêmica sobre a quem pertencem as vagas de suplentes no poder legislativo, se ao partido ou a coligação. Gilmar acabou votando pela coligação. também mudanram seus "entendimentos" os ministros Carmem Lúcia, Joaquim Barbosa e Cezar Peluso. “Em caso de coligação não há mais que se falar em partido, porque o quociente eleitoral passa a se referir à coligação”, disse o ministro Joaquim Barbo, o nosso "moreno escuríssimo".
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