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Mundo Quinta-feira, 01 de Dezembro de 2011, 14:12 - A | A

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Quinta-feira, 01 de Dezembro de 2011, 14h:12 - A | A

TENSÃO NUCLEAR

UE chega a acordo para aumentar sanções contra Irã

Ministros do bloco concordaram em incluir 180 nomes de pessoas e entidades penalizadas para tentar frear programa nuclear iraniano

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os ministros de Relações Exteriores da UE (União Europeia) concordaram em expandir as sanções contra o Irã acrescentando 180 nomes à lista de pessoas e entidades visadas cujos bens serão congelados por conta do programa nuclear iraniano.

O grupo concordou também em trabalhar para criar medidas punitivas adicionais mais fortes. A decisão vem quase um mês depois de um relatório da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) sugerindo que o Irã tenta dotar-se de armas nucleares. O país negou veementemente em reiteradas ocasiões que queira fabricar armas atômicas.

As instituições e empresas sancionadas, cujas identidades serão divulgadas nesta sexta-feira terão seus ativos na Europa congelados, enquanto os indivíduos além terão proibida a entrada na UE.

Efe

Em imagem de arquivo de 2008, Mahmoud Ahmadinejad passa em vistoria na usina nuclear de Natanz, no Irã

A decisão vem quase um mês depois de um relatório da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) sugerindo que o Irã tenta dotar-se de armas nucleares. O país negou veementemente em reiteradas ocasiões que queira fabricar armas atômicas.

Os ministros falharam, porém, em atingir um acordo sobre o embargo ao petróleo iraniano. Quem estava a favor argumentou que atingir o setor petrolífero faria com que o dinheiro usado pelo governo para produzir armas nucleares diminuiria. O chanceler francês, Alain Juppé, disse que a Grécia, dependente do combustível impostado do Irã, discordou da proposta.

Ontem, a UE já se mostrava dividida sobre a possibilidade de aplicar sanções ao Irã com um embargo ao petróleo do país. Alguns governos do bloco defendiam ser cedo demais para impor um embargo petrolífero ou para proibir empresas europeias de manterem negócios com o Banco Central iraniano, já que isso poderia ter consequências econômicas abrangentes.

O embargo petrolífero, por exemplo, poderia fazer a cotação do produto disparar. E a endividada Grécia precisa do petróleo iraniano, que lhe chega sob condições financeiras favoráveis. O Irã é o quinto maior exportador de petróleo do mundo.

Mais cedo, o chanceler britânico, William Hague, garantiu que pressionaria na reunião por uma "intensificação das sanções" contra o Irã. Ele negou, porém, que haverá retaliações pelo ataque à embaixada do Reino Unido em Teerã ocorrido na terça-feira.

RELATÓRIO

A AIEA revelou em seu relatório que há indícios claros de que o Irã pode estar desenvolvendo armas nucleares, afirmando que tem "sérias preocupações a respeito das dimensões militares do programa nuclear iraniano".

Citando informações "confiáveis" de inteligência estrangeira e investigações próprias, a entidade indicou que o Irã "praticou atividades relevantes para o desenvolvimento de um dispositivo nuclear explosivo".

O presidente iraniano, Marmoud Ahmadinejad, afirmou que seu país "não retrocederá nem um pingo" em seu programa nuclear e qualificou como "absurdas" as acusações contidas no relatório.

Ahmadinejad acusou a AIEA de "perder seu prestígio" ao aceitar as pressões dos Estados Unidos e outros países ocidentais na redação do relatório sobre seu programa nuclear, segundo informou o site da rede de televisão oficial iraniana.

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Efe

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