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O soldado Gilad Shalit foi solto na madrugada desta terça-feira (18), no Egito, após um acordo entre Israel e o grupo islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, e levado a Israel. O soldado israelense foi entregue a representantes do Egito, que intermediou o acordo, antes de ser levado a Kerem Shalom, no lado israelense da fronteira. Shalit, de 25 anos, foi feito prisioneiro por milicianos do Hamas desde 25 de junho de 2006
Shalit, de 25 anos, foi feito prisioneiro por milicianos do Hamas em 25 de junho de 2006 em uma posição militar israelense limítrofe com o sul do território palestino da Faixa Gaza. Foram cinco anos de cativeiro.
A libertação de Shalit foi possível após a Suprema Corte israelense dar aval nesta segunda-feira (17) ao acordo anunciado na semana anterior, ao rejeitar os recursos de parentes de vítimas de atentados.
Segundo o acordo, Shalit será trocado por 1.027 prisioneiros palestinos, dos quais 477 seriam soltos antes de sua libertação. Os primeiros prisioneiros palestinos começaram a deixar as prisões israelenses na madrugada desta terça.
No comboio que deixou a prisão de Ketziot estariam 96 prisioneiros, a maior parte mulheres. O grupo, que está acompanhado por forças de segurança do Egito, país mediador da troca, deve ser libertado no território palestino da Cisjordânia.
Os presos do primeiro comboio saíram com as mãos e os pés algemados, e mais de mil policiais foram posicionados ao longo do trajeto previsto para os ônibus. É possível que Israel ainda liberte nesta terça mais três grupos, que seriam enviados para Kerem Shalom, na região da Faixa de Gaza.
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