Pelo menos 29 pessoas morreram e cinco seguem desaparecidas pelos efeitos do tufão Nanmadol, que afetou mais de 348 mil pessoas no norte das Filipinas, disseram fontes oficiais nesta quarta-feira (31).
O Centro Nacional de Prevenção de Desastres assinala em seu último boletim que as três últimas vítimas registradas são um jovem de 25 anos, sepultado por um deslizamento de terra; uma mulher de 45, esmagada por uma árvore que caiu; e um homem de 62, afogado em uma enchente.
O Nanmadol, que já abandonou o país, deixa para trás pelo menos 37 feridos e 348.473 pessoas afetadas, das quais 3.169 permanecem em centros de evacuação disponibilizados pelas autoridades.
O relatório calcula em R$ 52,5 milhões (1,4 bilhão de pesos) o custo da destruição de propriedades privadas, infraestruturas e setor agrícola.
O Nanmadol, chamado pelos filipinos de Mina, entrou no arquipélago na quinta-feira com ventos de até 240 km/h, acompanhado de fortes chuvas. No mês passado, 72 pessoas morreram nas Filipinas pela ação combinada de uma tempestade tropical e um tufão, que além disso afetou um milhão de habitantes.
Entre 15 a 20 tufões afetam este país asiático a cada ano durante a estação chuvosa, que geralmente começa em maio e termina em novembro. Os especialistas das agências internacionais identificam a favelização como o principal fator do grande número de vítimas nas Filipinas dos desastres naturais e que evidenciam o péssimo estado das infraestruturas.
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