Terça-feira, 13 de Maio de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,68
euro R$ 6,31
libra R$ 6,31

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,68
euro R$ 6,31
libra R$ 6,31

Mundo Quinta-feira, 17 de Outubro de 2013, 14:22 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quinta-feira, 17 de Outubro de 2013, 14h:22 - A | A

JUSTIÇA

Presidente italiano é chamado para depor em caso da máfia

Atual presidente do Senado, Pietro Grasso, também será chamado a testemunhar

PORTAL FOLHA DE SÃO PAULO





Uma corte da Sicília vai convocar o presidente italiano, Giorgio Napolitano, como testemunha em uma investigação sobre supostas conversas secretas entre a máfia e o Estado no contexto de atentados a bomba há duas décadas, disseram fontes judiciais nesta quinta-feira.

Napolitano foi listado entre as testemunhas no inquérito, segundo o qual a máfia siciliana ofereceu interromper os atentados que mataram 21 pessoas no início dos anos 1990, incluindo os juízes Giovani Falcone e Paolo Borsellino, em troca de sentenças mais brandas e melhores condições para gângsteres condenados.

Em um comunicado, o gabinete de Napolitano disse que ele aguardava para avaliar o texto completo da ordem judicial. O atual presidente do Senado, Pietro Grasso, um ex-promotor em casos contra a máfia em Palermo, onde o inquérito está sendo conduzido, também será chamado a testemunhar.

Fontes judiciais disseram que o chefe de Estado seria interrogado sobre conversas entre o ex-ministro do Interior Nicola Mancino e o antigo assessor jurídico presidencial Loris D'Ambrosio, mas que Napolitano não seria questionado sobre o conteúdo de conversas telefônicas grampeadas com Mancino.

Vincenzo Pinto/AFP

O presidente italiano, Giorgio Napolitano, durante entrevista coletiva, em março, no palácio presidencial, em Roma

Mancino está entre seis ex-autoridades policiais e do governo que os promotores querem processar por acusações relacionadas às supostas negociações, junto com seis outras personalidades ligadas à máfia.

Napolitano entrou no caso quando promotores grampearam o telefone de Mancino e gravaram quatro ligações feitas por ele para o presidente. Em partes das escutas publicadas por jornais, Mancino reclama dos promotores e parece pedir ajuda ao presidente.

A mídia italiana informou em abril que as gravações teriam sido destruídas, de acordo com uma ordem da corte constitucional emitida no ano passado.

Essa decisão aliviou a pressão sobre o presidente, de 88 anos, visto como garantidor da frágil coalizão italiana no poder, mas a nova convocação para testemunho ameaça reabrir a desconfortável questão.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros