"O Departamento de Defesa vai trabalhar para garantir medidas de segurança adequadas na aeronave para torná-la segura para o uso pelo presidente", disse o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell. Segundo ele, o avião foi aceito "de acordo com todas as regras e regulamentos federais".
Trump, que chama a aeronave de "palácio voador", elogiou o Catar por oferecer o avião de US$ 400 milhões (cerca de R$ 2,25 bilhões). Mas membros do Congresso, incluindo republicanos, alertaram que a vontade do presidente de ter o Boeing 747 representa uma clara violação da Constituição, que proíbe autoridades federais de aceitar presentes de governos estrangeiros sem a aprovação dos legisladores.
Vários especialistas em segurança nacional, incluindo autoridades veteranas do Pentágono, criticaram a ideia, dizendo que o avião exigiria uma reforma cara e demorada para atender aos padrões técnicos e de segurança exigidos para transportar um presidente dos EUA. "Qualquer aeronave civil exigirá modificações significativas", disse Troy Meink, secretário da força aérea, em depoimento ao Senado.
Para Trump, o presente é uma maneira de economizar o dinheiro do contribuinte. "Por que nosso exército, e portanto nossos contribuintes, deveriam ser forçados a pagar milhões de dólares quando eles podem conseguir um avião de graça?," questionou ele na sua rede social.
Pressa
Segundo a imprensa americana, este pode ser o maior presente estrangeiro já recebido pelo governo dos EUA. Segundo o jornal The New York Times, o avião será doado para a biblioteca presidencial de Trump quando ele deixar o cargo.
O Pentágono não forneceu uma estimativa de quando o novo Air Force One estará pronto, mas Trump deixou claro que deseja usar o novo avião em breve. A aeronave será a terceira a ser remodelada para uso como Air Force One, substituindo dois aviões utilizados por quase 40 anos. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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