Um suspeito de ser autor dos disparos, um adolescente de 15 anos, foi apreendido no local do ataque com uma arma de fogo. O jovem não teria agido sozinho, segundo o governo colombiano, que ofereceu uma recompensa de mais de US$ 70 mil por informações que levem à identificação e captura de todos os responsáveis.
O político passou por um "procedimento neurocirúrgico e vascular periférico" na Fundação Santa Fé. A cirurgia foi "bem-sucedida", informou o prefeito de Bogotá, Carlos Fernando Galán, à imprensa.
Segundo os paramédicos que o atenderam, ele foi baleado três vezes, duas vezes na cabeça e uma no joelho.
"Miguel está lutando por sua vida", escreveu sua esposa, María Claudia Tarazona, na conta do senador no X, pedindo aos colombianos que se unissem em oração.
O presidente colombiano, Gustavo Petro, divulgou uma nota nas redes sociais na qual presta solidariedade à família do senador. "A Colômbia acolhe o mundo e não tira a vida daqueles que vêm de todos os cantos do planeta. Minha solidariedade à família Uribe e à família Turbay", escreveu ele.
"Não sei como aliviar essa dor. É a dor de uma mãe e de uma pátria perdidas", disse em alusão à violência que marcou a família do senador, que teve a mãe assassinada nos anos 1990 durante a ascensão do narcotráfico no país.
Pouco antes, o governo da Colômbia havia divulgado nota descrevendo o atentado como um ato de violência "não apenas à integridade pessoal do senador, mas também à democracia, à liberdade de pensamento e ao exercício legítimo da política (no país)".
Petro cancelou sua viagem à França, programada para sábado à noite, com vários ministros, "devido à gravidade dos eventos".
Os Estados Unidos condenaram o ataque. O Secretário de Estado do país, Marco Rubio, atribuiu o episódio à "violenta retórica esquerdista" e pediu a Petro que "moderasse seu discurso incendiário".
Miguel Uribe é advogado e membro do partido de oposição Centro Democrático, fundado pelo ex-presidente Álvaro Uribe. Apesar do sobrenome em comum, eles não têm parentesco. O senador é filho de Diana Turbay, jornalista sequestrada e morta pelo Cartel de Medellín em 1991. A Colômbia atualmente é presidida por Gustavo Petro, à esquerda no espectro político. A eleição está marcada para maio de 2026.
(Com agências internacionais)
(Com Agência Estado)
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