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Mundo Segunda-feira, 16 de Junho de 2025, 18:00 - A | A

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Segunda-feira, 16 de Junho de 2025, 18h:00 - A | A

Netanyahu diz que não descarta matar o líder supremo do Irã, Ali Khamenei

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou durante uma entrevista com a rede americana ABC News que não descarta a possibilidade de matar o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei. No fim de semana, vários veículos de imprensa reportaram que Israel planejava matar Khamenei na sexta-feira, 13, mas Donald Trump teria vetado o plano.

O premiê foi questionado durante a entrevista sobre esses relatos. Netanyahu então respondeu que "isso (a morte de Khamenei) não vai intensificar o conflito, vai acabar com o conflito."

O jornalista então perguntou se Israel realmente atacaria o líder supremo. Netanyahu disse que Israel estava "fazendo o que precisamos fazer". "Não vou entrar em detalhes, mas temos como alvo os principais cientistas nucleares deles. É basicamente a equipe nuclear de Hitler", acrescentou.

O premiê concedeu nesta segunda-feira, 16, a primeira entrevista coletiva desde o início do conflito. Questionado novamente se Israel buscava uma mudança de regime no Irã como parte de sua ofensiva em andamento, Netanyahu não respondeu diretamente. Mas afirmou que sempre havia a possibilidade de o governo iraniano entrar em colapso como resultado do ataque israelense.

"É impossível prever, mas pode ser o resultado de nossa ação poderosa", disse. Mais tarde, acrescentou: "Estamos mudando a face do Oriente Médio, e isso pode levar a mudanças de longo alcance dentro do próprio Irã."

Israel iniciou seus ataques contra o Irã na última quinta-feira, mirando principalmente as centrais nucleares iranianas. Mas agora, o país parece ter expandido seus alvos, ao mirar centrais de energia, fábricas e aviação. Com isso, Israel pretende enfraquecer o Estado iraniano, prejudicar ainda mais a economia já abalada do país e, possivelmente, provocar uma mudança de regime, de acordo com analistas e ex-funcionários.

Israel também atingiu e incendiou a sede da televisão estatal iraniano enquanto âncoras transmitiam ao vivo.

No último domingo, agências de notícias e jornais noticiaram que o presidente americano rejeitou um plano apresentado por Israel aos EUA para matar o líder supremo do Irã. "Os iranianos já mataram algum americano? Não. Até que o façam, não vamos nem falar em ir atrás de sua liderança política", disse uma um alto funcionário do governo americano citando Trump.

Os israelenses informaram ao governo Trump nos últimos dias que haviam desenvolvido um plano confiável para matar Khamenei. Após ser informada sobre o plano, a Casa Branca deixou claro às autoridades israelenses que Trump era contra a iniciativa dos israelenses.

O governo Trump está desesperado para impedir que a operação militar de Israel, que visa decapitar o programa nuclear do Irã, exploda em um conflito ainda mais amplo e viu o plano de matar Khamenei como uma ação que inflamaria o conflito e potencialmente desestabilizaria a região.

O porta-voz de Netanyahu, Omer Dostri, mais tarde chamou os relatos sobre o plano israelense de matar Khamenei de "falsos".

Israel e Irã entraram no quarto dia de conflito, com ataques contínuos de ambos os lados. No Irã, pelo menos 224 pessoas já foram mortas, disse o porta-voz do Ministério da Saúde, Hossein Kermanpour. O gabinete do primeiro-ministro israelense relatou 24 mortes no total.

Nesta segunda, Israel alertou aos moradores de parte de Teerã para saírem antes de novos ataques à capital. O alerta foi feito pouco antes do ataque à televisão iraniano. Enquanto isso, o Irã disparou uma nova onda de ataques com mísseis contra Israel, matando pelo menos oito pessoas. Teerã alertou para que Israel se prepare para "o pior ataque de sua história". (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

(Com Agência Estado)

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