Os líderes afirmaram que rejeitam qualquer tentativa de deslocar palestinos em Gaza, afirmando que tal medida seria "um crime contra a humanidade e (um ato de) limpeza étnica". A declaração afirma que os líderes árabes apoiam o apelo do presidente palestino Mahmoud Abbas para a realização de uma conferência internacional de paz que leve a uma solução de dois Estados.
Em março, uma cúpula de emergência da Liga Árabe no Cairo endossou um plano para a reconstrução de Gaza sem deslocar seus cerca de 2 milhões de habitantes. Entre os líderes que participaram da cúpula deste sábado estavam o emir do Catar, Sheikh Tamim bin Hamad Al Thani, e o presidente do Egito, Abdel Fattah el-Siss i. O líder egípcio afirmou que, mesmo que Israel consiga normalizar as relações com todos os Estados árabes, "uma paz duradoura, justa e abrangente no Oriente Médio permanecerá ilusória, a menos que um Estado palestino seja estabelecido em conformidade com as resoluções de legitimidade internacional".
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, e o secretário-geral da ONU, António Guterres, também foram convidados para o encontro e pediram a libertação dos reféns israelenses em Gaza e a retomada fluxo de ajuda humanitária para o território sitiado. Guterres afirmou que a ONU rejeita qualquer "deslocamento forçado" de palestinos.
O encontro dos líderes árabes ocorre dois meses após Israel encerrar o cessar-fogo firmado com o grupo terrorista Hamas. Nos últimos dias, Israel lançou ataques generalizados em Gaza e o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, prometeu uma nova escalada para perseguir seu objetivo de destruir o Hamas.
(Com Agência Estado)
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