Já o ministro das Relações Exteriores, Seyed Abbas Araghchi, em comunicado nesta segunda-feira, 16, criticou o premiê israelense, Benjamin Netanyahu. "Ele é um criminoso de guerra procurado. Também é um trapaceiro que, por quase três décadas, enganou presidentes dos EUA para que entrassem em guerras a serviço de seus objetivos", disse.
Segundo Araghchi, os ataques de Israel tiveram como propósito impedir um acordo nuclear entre Teerã e Washington. Ele ainda afirmou que as forças iranianas "mostrarão ao mundo que os criminosos de guerra escondidos nos abrigos de Tel Aviv pagarão por seus crimes. Continuaremos a reprimir esses covardes pelo tempo que for necessário".
Mais cedo, a agência de notícias iraniana Mehr News informou que o Irã estaria preparando mais uma grande ofensiva em resposta a Israel, citando autoridades do país não identificadas.
As falas de Araghchi vão na contramão de informações divulgadas mais cedo pelo Wall Street Journal, de que o Irã teria sinalizado a intenção de reduzir hostilidades com Israel e de voltar a negociar com os americanos. "Se o presidente Trump realmente acredita na diplomacia e quer parar esta guerra, os próximos passos são cruciais. Basta um telefonema de Washington para calar alguém como Netanyahu", pontuou.
O ministro advertiu que o envolvimento dos EUA em uma escalada armada "destruiria qualquer chance de uma solução negociada" e poderia trazer "consequências perigosas, imprevisíveis e possivelmente inimagináveis para a segurança regional e para a economia global". "O Irã não iniciou esta guerra e não tem interesse em continuar o derramamento de sangue, mas lutaremos com orgulho até a última gota de sangue."
(Com Agência Estado)
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