As gravuras foram descobertas somente agora por causa de um trabalho de conservação. A porta ficou coberta durante anos por camadas grossas de tintas que impediam a visualização das artes desenhadas em sua madeira. De acordo com o The Guardian, as gravuras foram feitas por soldados ingleses na década de 1790, período em que o Reino Unido estava em guerra com a França.
"Tínhamos indícios do que poderia estar nela, mas ficamos espantados com o que encontramos ao retirá-la para fazer sua conservação", disse Paul Pattison, historiador e gestor do Castelo de Dover, ao jornal britânico Guardian.
A sala onde se encontra a porta foi usada durante a guerra como torre de vigilância. Por terem que ficar por horas no cômodo, os soldados teriam feito as gravuras para passar o tempo, segundo Pattison.
Na porta, há desenhos de um barco à vela, uma cruz e nove representações de enforcamento. Diferente das especulações de que uma das gravuras seria da morte de Napoleão Bonaparte, Pattison acredita que as artes representam a preocupação dos militares com a possibilidade de execuções públicas. O imperador morreu no exílio, em 1821, supostamente de câncer no estômago. Em julho, a porta poderá ser vista em uma exposição no castelo.
(Com Agência Estado)
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