Levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aponta que, dentre as cortes estaduais, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) detém o menor índice de magistrados negros em atividade. De acordo com a pesquisa, apenas 2,2% dos juízes e desembargadores da corte se declaram negros.
No outro extremo, o Tribunal Estadual com maior percentual de magistrados negros é o do Amapá, com 61% de juízes e desembargadores negros. A pesquisa aponta ainda os melhores e piores índices no âmbito da Justiça Federal, Eleitoral e do Trabalho.
Na Justiça do Trabalho, o maior percentual é verificado no Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região (Sergipe), com 47,1% de juízes e juízas negros.
Na Justiça Federal, nos tribunais superiores e na Justiça Militar os percentuais diminuem: são 32,6% no Tribunal Regional Federal da 2ª Região; 14,7% no Superior Tribunal de Justiça; e 9,1% no Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais. O menor percentual de magistrados negros está no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), com 1,9%.
Os dados foram apresentados na segunda-feira (4), durante o II Seminário de Questões Raciais no Poder Judiciário, em Brasília.
Com informações do CNJ
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