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Justiça Quarta-feira, 24 de Janeiro de 2024, 10:00 - A | A

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Quarta-feira, 24 de Janeiro de 2024, 10h:00 - A | A

CASO COM COZINHEIRA

"Rei da Soja", bilionário é processado por filho fora do casamento: "abandono e indiferença"

No processo, o filho "ilegítimo" do "Rei da Soja" alega que o bilionário se furtou de exercer a paternidade ou de sequer reconhecê-la mesmo sabendo desde 1995 sobre o fruto de seu relacionamento com uma das cozinheiras das fazendas da família

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

Renato Cardoso Lima Scheffer, filho de um relacionamento extraconjugal entre o bilionário Eraí Scheffer e uma cozinheira, move processo de produção antecipada de provas contra o pai. Renato, cuja paternidade foi reconhecida em 2020, acusa Eraí de antecipar herança aos seus irmãos, Kleverson, Kledimara e Antônio, deixando-o de fora do 'império' construído pela família. 

No processo, o filho 'ilegítimo' do 'Rei da Soja' alega que o bilionário se furtou de exercer a paternidade ou de sequer reconhecê-la mesmo sabendo desde 1995 sobre o fruto de seu relacionamento com uma das cozinheiras das fazendas da família. Teste de DNA foi realizado quando Renato tinha cinco anos de idade, mas segundo ele, não foi suficiente para que o pai lhe oferecesse condições 'dignas'. 

"No caso dos autos, revela-se a triste história que expõe não apenas o abandono, mas a clara indiferença, desprezo, menosprezo, de um pai para com seu filho; de irmãos para com outro irmão", diz trecho da peça.

Somente aos 30 anos de idade Renato Cardoso Lima teve a paternidade reconhecida e passou a adotar o sobrenome Scheffer. A partir daí, passou a receber R$ 12,5 mil a título de pensão e R$ 250 mil para que adquirisse um imóvel.

Conforme o novo 'membro' da família, a ação de produção antecipada de provas  é necessária para resguardar 'os direitos que ainda podem ser conservados e lhe restam, de modo a inibir que eventuais direitos sucessórios sejam boicotados em face dos demais irmãos'. 

De acordo com a ação, Eraí vem transferindo aos filhos do casamento com Marilene Scheffer as cotas societárias do Grupo Bom Futuro, em prejuízo de Renato, que já foi "privado das melhores experiências e oportunidades em todos os ramos da vida, da infância à vida adulta".

Segundo os advogados que assinam o requerimento, Eraí articulou,  através da Holding Familiar – EMK2A – uma forma de transferir aos filhos as suas cotas societárias do Grupo Bom Futuro, "de modo que vem subtraindo e/ou reduzindo seu próprio patrimônio aos poucos, em benefício exclusivo dos filhos preferidos".

Nos pedidos, Renato requer uma verdadeira devassa sobre os dados financeiros pessoais e empresáriais da família Scheffer desde 1990. Marilene Scheffer chegou a se manifestar no processo dizendo que os pedidos violam o direito à intimidade dela, do marido e dos filhos. 

"Não fosse o bastante, há de se considerar ainda o risco de que as informações de pessoas jurídicas eventualmente acostadas aos autos exponham segredos comerciais e industriais das sociedades – inclusive das companhias em que os requeridos não figuram como sócios –, algumas das quais são sociedades anônimas com presença internacional, para as quais a publicização de informações estratégicas pode ser extremamente nociva", rebateu.

Eraí Maggi Scheffer chegou a conversar com o portal Metrópoles sobre o assunto e garantiu que o filho foi assistido durante toda a vida, tendo acesso a saúde e educação e que a paternidade só foi reconhecida em 2020 pois somente naquele ano Renato formalizou o pedido.

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