O promotor do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Mauro Poderoso de Souza, prôpos um acordo de transação penal ao ex-secretário de Estado e ex-diretor do MT Saúde, Yuri Bastos Jorge, por ter agredido o tenente coronel da Polícia Militar, Sávio Pellegrine. A proposta é pela prestação pecuniária de três salários mínimos ou prestação de serviço à socidade por cinco meses.
Yuri é acusado de agredir o tenente coronel em seu apartamento, quando foi tomar satisfação pela agressão de Pelegrini contra um filho do ex-secretário, de 17 anos, no dia 18 de setembro (veja mais abaixo).
De acordo com Poderoso, o crime cometido pelo ex-diretor foi classificado como contravenção penal, por isso fez a proposta de transação penal.
Com isso, propôs o pagamento de três salários mínimos, que podem ser divididos em cinco parcelas, ou prestação de serviço à comunidade pelo período de 5 (cinco) meses, uma vez por semana, aos sábados, pelo período de quatro horas.
Já para o tenente coronel Sávio Pellegrine, o promotor não ofertou uma proposta. Ele reforçou que uma audiência preliminar deverá ser realizada para as medidas cabíveis serem tomadas.
"Por derradeiro, em relação ao autor do fato, Sávio Pellegrine, deixo de ofertar a transação penal em virtude de não preencher os requisitos legais para sua obtenção, conforme faz prova os antecedentes criminais acostados aos autos, de vendo pois os autos retornarem a este Parquet logo após a realização da audiência preliminar para as providências necessárias", diz trecho do documento.
Entenda o caso
Pellegrini foi acusado de ter agredido o adolescente de 17 anos depois de ter sido "atingido por um esbarrão", enquanto saía do condomínio onde moram, no dia 18 de setembro. Imagens do circuito interno de segurança mostram o momento em que o tenente-coronel desfere socos no rosto do rapaz.
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Após a primeira agressão, Pellegrini desfere outro soco no menor e ainda agride o filho de uma procuradora de Justiça. Os nomes das vítimas não foram revelados. Depois da confusão, o tenente-coronel foi orientado a ir para o seu apartamento. Após ter ficado sabendo da agressão contra o filho, Yuri Bastos teria ido ao imóvel do oficial e o agredido.
Porém, o ex-secretário negou que invadiu o apartamento e explicou que foi ao imóvel acompanhado da PM. No local, segundo o ex-secretário, ele foi ameaçado de morte pelo tenente coronel.
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