O Ministério Público Federal (MPF) defendeu a manutenção da prisão do engenheiro agronômo Kaio Furlan Andreasse, preso no dia 8 de janeiro por incendiar pneus na BR-163. Documento, assinado na última sexta-feira (13), justifica que não houve alterações fáticas ou jurídicas que possam sustentar a revogação da prisão.
O procurador Adriano Augusto Lanna de Oliveira também colocou a prisão no contexto dos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília. No entendimento do procurador, a conduta do engenheiro agrônomo é uma extensão dos fatos ocorridos na capital federal.
"Este movimento criminoso se espalhou por todo o país e levou ao bloqueio de algumas rodovias e ao ataque de algumas estruturas estratégicas para o Estado Brasileiro. A conduta praticada pelo flagranteado deve ser entendida neste contexto, na qual diversos indivíduos atuaram com união de desígnios, aderindo ao movimento que ocorria em Brasília e reproduzindo-o nos Municípios em que se encontravam", argumentou.
Kaio Furlan foi preso em flagrante porque era dono da caminhonete que transportava os pneus que seriam queimados na BR-163, no perímetro de Sinop (480 km de Cuiabá). À época do flagrante, a defesa tentou o relaxamento da prisão, mas prevaleceu o entendimento da necessidade de conversão para preventiva.
Agora, o MPF pugna novamente pela manutenção da prisão do engenheiro, considerando que "a tendência deste movimento antidemocrático é a perduração até que haja uma resposta enfática do Poder Público".
O parecer, por outro lado, vai na mesma linha da defesa ao concordar com o direito à prisão especial, uma vez que o Kaio Furlan comprovou ser diplomado em faculdade de ensino superior.
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