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Justiça Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024, 09:51 - A | A

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Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024, 09h:51 - A | A

ALEGOU SER MÃE DE CRIANÇA

Justiça mantém prisão de mulher que aplicou golpes milionários contra idosos

Juiz alegou que ela não se preocupou com as consequências dos seus atos mesmo tendo uma filha

ANDRÉ ALVES
Redação

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, indeferiu, nesta segunda (9), o pedido de reconsideração da decisão que manteve a prisão preventiva de Jéssica Batista Tamborim, acusada de integrar uma quadrilha que aplicava golpes financeiros contra idosos e pessoas vulneráveis, desbaratada na Operação Antenados. A decisão foi baseada na gravidade dos fatos e na ausência de comprovação de que a ré seria a única responsável pelos cuidados de sua filha menor de 12 anos.

Jéssica é acusada de ser a administradora da organização criminosa e responsável pela lavagem de dinheiro, inclusive utilizando suas contas pessoais. Os golpes exploravam a falta de familiaridade das vítimas com tecnologia para realizar empréstimos em seus nomes.

Para conseguir os dados pessoais, Fernando Silva da Cruz e Gelson Batista se passavam como representantes de um programa do governo federal para substituição de antenas VHF por UHF. Até o momento foram identificadas 31 vítimas.

Segundo a decisão, sustentada em parecer do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Jéssica já havia sido presa anteriormente em Goiás, em maio de 2024, e investigações posteriores confirmaram seu envolvimento em delitos que vitimaram idosos em situação de vulnerabilidade. A análise do conteúdo apreendido em celulares ligados à acusada reforçou as acusações contra ela.

O pedido da defesa havia argumentado que a mãe da ré, responsável pelo cuidado da criança, possui saúde debilitada devido a um câncer de mama. No entanto, a documentação apresentada não comprovou incapacidade total da avó para os cuidados, tampouco a impossibilidade de outro familiar assumir essa responsabilidade.

“Destaque-se ainda que a acusada não levou em consideração o fato de ser mãe e responsável por sua filha no momento em que se envolveu na prática de crimes gravíssimos de estelionato e lavagem de capitais contra 31 (trinta e uma) pessoas idosas, que também são vulneráveis, demonstrando a extrema despreocupação com as consequências de seus atos”, explicou o juiz.

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