A Justiça mato-grossense determinou que Eraí Maggi, que já foi conhecido como 'rei da soja', apresente em 60 dias todos os bens móveis e imóveis que constam em seu patrimônio. Decisão consta no processo movido pelo filho que o produtor rural teve fora do casamento. Renato Cardoso Lima Scheffer chegou a pleitear também que seus meio-irmãos e a mãe deles apresentassem seus bens na ação, mas o pedido foi negado.
No processo, Renato levanta a suspeita de que o pai estaria dilapidando o próprio patrimônio em favor dos filhos que teve com Marilene Trento Scheffer. O poder Judiciário aposta numa solução consensual entre os dois e uma audiência de conciliação foi agendada para o dia 21 de fevereiro, na modalidade presencial.
No meio tempo, Eraí deve providenciar informações, dentre outras coisas, sobre as doações de cotas da holding EMK2A, que administra o patrimônio da família. O 'rei da soja' também terá que informar o percentual de cada doação em relação ao seu patrimônio sob pena de sofrer medidas de busca e apreensão.
Por um lado, o filho 'ilegítimo' do 'Rei da Soja' alega que o bilionário se furtou de exercer a paternidade ou de sequer reconhecê-la mesmo sabendo desde 1995 sobre o fruto de seu relacionamento com uma das cozinheiras das fazendas da família. Teste de DNA foi realizado quando Renato tinha cinco anos de idade, mas segundo ele, não foi suficiente para que o pai lhe oferecesse condições 'dignas'.
No outro extremo, Eraí garante que o filho foi assistido durante toda a vida, tendo acesso a saúde e educação e que a paternidade só foi reconhecida em 2020 pois somente naquele ano Renato formalizou o pedido.
Atualmente, o entrave entre os dois corre em segredo de Justiça a pedido de Marilene Scheffer, que passou a figurar apenas como interessada no processo.
Com informações do Metrópoles
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.