A juíza Anna Paula Gomes de Freitas, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, decidiu manter a prisão preventiva dos réus Diego Henrique Pacheco da Silva, Mikael Jonat da Silva Mota, Marcos Paulo Almeida Santos, Marcio Rei Cordeiro do Nascimento e Weberton da Silva. A decisão, proferida nesta terça-feira (6), reforça a custódia cautelar dos acusados, que enfrentam acusações de envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho, tortura e roubo de veículos.
Mikael Jonat da Silva Mota, conhecido como "MK", também é vinculado a uma quadrilha especializada em roubos a motoristas de aplicativos de transporte.
Em sua decisão, a juíza fundamentou a manutenção da prisão preventiva com base na gravidade dos delitos imputados e na necessidade de garantir a ordem pública. A continuidade da prisão é considerada essencial para coibir a proliferação das atividades da facção criminosa, que, conforme descrito no processo, opera com violência e regras rígidas de conduta.
“A forma de execução da tortura; golpes nas mãos da vítima com cabo de enxada; filmagem das agressões e o possível envolvimento com outros membros do Comando Vermelho demonstram um efetivo risco ao meio social, justificando a manutenção da custódia para garantir a ordem pública,” explicou a juíza.
A decisão destacou que, apesar dos pedidos de revisão da custódia cautelar, as razões que motivaram o decreto de prisão permanecem válidas. O envolvimento dos réus com uma organização criminosa estruturada e a gravidade das acusações são considerados fatores suficientes para justificar a permanência dos réus na prisão, visando assegurar a integridade das investigações e a segurança pública.
“Mantenho a prisão preventiva dos réus, pois persistem os mesmos fatos que embasaram originariamente o decreto cautelar,” concluiu a juíza.
Na mesma decisão, a juíza Anna Paula Gomes de Freitas deferiu o pedido de restituição de um veículo Chevrolet Onix, cor branca, adquirido por Francielle Nascimento de Almeida do réu Marcos Paulo Almeida Santos. No entanto, a devolução está condicionada à realização de uma perícia pela POLITEC para verificar possíveis adulterações ou irregularidades antes de qualquer decisão sobre sua devolução definitiva.
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