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Justiça Segunda-feira, 26 de Fevereiro de 2024, 09:13 - A | A

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Segunda-feira, 26 de Fevereiro de 2024, 09h:13 - A | A

ALVO DA FEDERAL

Ex-secretário acusado de envolvimento no tráfico internacional consegue liberdade provisória

Nilton Borgato foi preso na Operação Desobrimento que teve início quando meia tonelada de cocaína foi descoberta na fuselagem de um avião na Bahia

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

O juiz Fábio Moreira Ramiro, da 2ª Vara Federal Criminal de Salvador (BA), concedeu liberdade provisória ao ex-secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Nilton Borgato, preso no âmbito da 'Operação Descobrimento', da Polícia Federal. Ele é acusado de participação num esquema de tráfico internacional de drogas. Além dele, são investigados no mesmo processo o ex-lobista do VLT, Rowles Magalhães, e a ex-doleira Nelma Kodama, uma das figuras centrais da Operação Lava-Jato.

Borgato chegou a ter a prisão preventiva decretada e ficou de abril a novembro de 2022 sob a medida cautelar. Em novembro do mesmo ano, porém, ele foi beneficiado com a prisão domiciliar em sede de habeas corpus. Agora, ao requerer a liberdade provisória, a defesa do ex-secretário apontou excesso de prazo na medida e o princípio da isonomia, já que outros réus no processo tiveram o pleito acolhido. 

O Ministério Público se manifestou nos autos em sentido contrário à defesa, requerendo o indeferimento dos pedidos, em razão de uma suposta violação da domiciliar. Contudo, os advogados de Borgato conseguiram comprovar nos autos que a alegada violação se tratava, na realidade, de uma ocasião em que o ex-secretário compareceu a uma consulta odontológica devidamente comunicada e autorizada pela Justiça.

Apesar de não ter reconhecido o excesso de prazo, o juiz do caso entendeu que Borgato faz jus à liberdade provisória como outros corréus. 

"Não se trata de extensão de benefício, nos termos do art. 580 do Código de Processo Penal, porque a situação pessoal de cada acusado é diferente, bem como a participação nos fatos narrados na denúncia, todavia, considerando o regular andamento da ação penal, em busca de estabelecer um equilíbrio na relação processual, defiro o pedido de substituição da prisão domiciliar por medidas cautelares diversas", escreveu. 

Agora, o ex-secretário ficará submetido ao monitoramento eletrônico; comparecimento quinzenal do investigado à Justiça Federal; proibição de ausentar-se da cidade em que reside até a conclusão da ação penal; recolhimento domiciliar no período noturno (das 18h às 6h) e nos dias de folga e a proibição de manter contato com os demais denunciados.

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