O defensor público Air Praeiro negou, por meio de nota, que tenha fugido com a neta de 8 anos na noite de domingo (7), após ser localizado com a menina em Mato Grosso do Sul. Ela deveria ter sido entregue para a mãe, mas o encontro não aconteceu. Ele alega que está sendo massacrado, mas que está agindo para preservar a imagem da criança.
De acordo com a nota, ele jamais deixaria de cumprir uma decisão judicial e confia na competência do Poder Judiciário do Estado para julgar o caso.
A menina foi localizada em Coxim (MS), com os avós paternos. Eles foram abordados em um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), onde foram notificados da decisão judicial.
Mãe e filha deveriam se encontrar no posto da PRF de Cuiabá, mas isso não ocorreu porque o avô não compareceu com a menina.
Air era detentor da guarda provisória da neta, mas um recurso ingressado pela mãe foi deferido pela desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho, que determinou que a mãe passa a ter a guarda unilateral da criança. Com isso, o avô tem o prazo de 48 horas para entregar a menor.
Uma audiência presencial com a criança, mãe, pai e avô está marcada para a tarde desta segunda-feira (8), no Fórum de Cuiabá.
Confira nota emitida por Air Praeiro na íntegra:
Como já disse antes, preciso preservar minha neta de toda essa exposição. Apesar de estar sendo julgado e massacrado pelo meu silêncio, informo a todos que seguirei firme nessa posição, pelo bem da minha neta e do devido processo legal. Informo ainda que não houve nenhuma “fuga”, jamais me furtaria de cumprir com uma determinação judicial, assim estou fazendo, sobretudo, porque acredito que o Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso tem competência para decidir o melhor para a (nome da menor).
Como avô peço que respeitem esse momento e como ser humano desejo que ninguém passe pelo que estamos passando!
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