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Justiça Sexta-feira, 10 de Fevereiro de 2023, 10:02 - A | A

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Sexta-feira, 10 de Fevereiro de 2023, 10h:02 - A | A

LEI DO CRIME

Advogado revela que filho de deputado foi transferido depois de sofrer extorsão na PCE

Filho de ex-deputado federal matou a ex-namorada Thays Machado e o atual dela, Willian Moreno, no dia 18 de janeiro

ALEXANDRA LOPES
Da Redação

A transferência de Carlos Alberto Gomes Bezerra, conhecido como 'Carlinhos' para a Penitenciária Major Eldo de Sá, popularmente conhecida como Mata Grande, em Rondonópolis (218 km de Cuiabá) aconteceu depois que o empresário foi vítima de extorsão na cadeia. A informação é do advogado Francisco Faiad, que patrocina a defesa de 'Carlinhos'.

Carlos Alberto é filho do ex-deputado federal Carlos Bezerra (MDB) e estava preso na Penitenciária Central do Estado (PCE) desde o dia 19 de janeiro, depois de assassinar a ex-namorada, Thays Machado e Willian Moreno, com quem a mulher mantinha um relacionamento recente.

Nesta quinta (9), após cerimônia do novo procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Deosdete Cruz Júnior, Faiad informou que Carlinhos vinha sofrendo extorsão e ameaças na PCE.

LEIA MAIS: Justiça determina transferência de filho de deputado para penitenciária da Mata Grande

“Aconteceu (o crime de extorsão). Colegas detentos (que faziam a extorsão). Teve ameaça, teve extorsão isso foi demostrado e por isso ocorreu a transferência”, explicou Faiad. Ainda conforme Faiad, Carlinhos se mostra arrependido. “A família está arrasada. Fico imaginando as famílias das vítimas também... Está arrependido. Fala que ficou alterado e que nunca foi de violência”, emendou.

OS ASSASSINATOS

Thays e Willian foram mortos na tarde do dia 18 de janeiro, poucas horas depois da chegada de Moreno a Cuiabá. Ele vinha de São Paulo para conhecer a namorada. Desde a saída do aeroporto de Várzea Grande, os dois foram perseguidos por Carlos Alberto. Posteriormente a polícia concluiu que o empresário rastreava o carro da ex-namorada e mantinha um esquema para espioná-la. Segundo as conclusões da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o crime foi premeditado.

Tudo aconteceu por volta das 16h40, quando o casal deixava o prédio da mãe de Thays, no bairro Consil, na capital. Ela havia deixado o carro na garagem e ia pedir uma viagem por aplicativo quando os dois foram surpreendidos por Carlinhos que descarregou uma pistola semiautomática em plena luz do dia, em uma região movimentada da cidade, para ceifar a vida do casal. Seis tiros atingiram Thays e William que sequer tiveram a chance de tentar correr.

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