Uma fala do advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, acabou gerando grande repercussão na imprensa local. Em seu comentário, registrado pelo Canal 'My News', Kakay afirma que a então juíza Selma Arruda deixava o ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, nu antes de prestar depoimento, durante o processo da "Operação Sodoma".
O motivo, segundo Kakay, seria por pura arbitrariedade e com objetivo de humilhar o réu. “Eu fui advogado de um governador do estado lá...antes de ouvi-lo, ela mandava ele para uma ‘salinha’ e tirava a roupa dele para humilhá-lo, para quebrar ‘o moral’ dele antes do depoimento. Deixava ele nu na sala”, conta Kakay.
O advogado ainda afirma que Selma Arruda, que também foi senadora, foi cassada por corrupção. No entanto, Selma na verdade foi cassada por esquema de 'caixa 2' e abuso de poder econômico, praticado durante as eleições.
Na época em que o processo estava em curso, Selma atuava como maigstrada na 7ª Vara Criminal Contra o Crime Organizado de Mato Grosso e foi responsável pela prisão do ex-governador, após ele ser alvo da operação.
Ouvida pelo HNT, a ex-juíza e ex-senadora negou as acusações e disse que pretende processar o advogado pelas declarações.
“Se tivesse acontecido isso na época, a minha pergunta é ‘por que ele não denunciou’? Eu acho que ele imaginou que as pessoas jamais dariam visibilidade a essa fala, mas pode ter certeza de que eu vou processá-lo e ele vai ter que provar isso que ele está falando. Não é porque estou aposentada que ele pode sair falando o que ele bem entende”, pontuou Selma.
Ela ainda disse que este tipo de conduta de Kakay se deve ao fato de que Selma nunca deu certas liberdades a ele enquanto juíza e que ele é o tipo de advogado que costuma fazer o tipo de ataque quando não tem abertura do magistrado.
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