O cenário predominantemente masculino dos canteiros de obras tem mudado em grande parte do país, com o expressivo ingresso de mulheres para compor a mão de obra. Um dos reflexos disso foi que somente entre os meses de outubro de novembro, cinco mulheres foram eleitas delegadas sindicais em canteiros de obra de Cuiabá e Várzea Grande.
O delegado sindical é como um ‘braço’ do sindicato laboral no local de trabalho, mediando as relações entre funcionários e diretoria da empresa, e levando demandas pertinentes ao Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Cuiabá e Municípios (Sintraicccm), contribuindo para o cumprimento da legislação trabalhista.
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Com as novas adesões, ao todos são seis mulheres em postos de delegado sindical em Cuiabá e Várzea Grande, número ainda muito inferior ao de homens, que hoje é de 17.
Há 23 delegados sindicais ativos. O Compromisso Nacional pela Melhoria das Condições de Trabalho na Construção Civil sugere que sejam eleito dois ou mais delegados em canteiros com mais de 200 funcionários.
No geral, é eleito um representante para cada grupo de 25 ou 50 trabalhadores, sendo que os eleitos têm estabilidade - isto é, não podem ser demitidos - até um ano após assumir o cargo.
Um dos motivos do aumento do número de mulheres neste setor é a falta de mão de obra masculina e a crescente demanda da indústria. São serventes, carpinteiras, ajudantes de obra, pedreiras, soldadoras, técnicas em segurança do trabalho e engenheiras.
O presidente do SINTRAICCCM, Joaquim Santana, avalia que, dependendo da atuação delas, poderão no futuro estar na diretoria da entidade, fato inédito na história do sindicato, o segundo mais antigos de Mato Grosso, com 75 anos. “Lutamos muito para que houvesse mulheres na diretoria, mas nunca conseguimos. Acho que esta maior adesão se deve a elas estarem se sentindo mais apoiadas pelo sindicato, além de nossa atuação, que tem se fortalecido a cada dia. Isso é uma grande conquista”.
Foram eleitas Grasieli Valadares e Adenilsa Rodrigues, funcionárias da construtora Prime/MRV; Maria Vilma dos Reis, da Lotufo Engenharia; Rosimeire Luzia de Moraes, da Conenge Construtora e Darci da Silva Schmit, da Sisan Construtora. Adriana Maria da Silva, funcionária da Tocantins Construtora, que é delegada há cerca de um ano, completa o time.
(informações da Assessoria)
Há 23 delegados sindicais ativos. O Compromisso Nacional pela Melhoria das Condições de Trabalho na Construção Civil sugere que sejam eleito dois ou mais delegados em canteiros com mais de 200 funcionários.
No geral, é eleito um representante para cada grupo de 25 ou 50 trabalhadores, sendo que os eleitos têm estabilidade - isto é, não podem ser demitidos - até um ano após assumir o cargo.
Um dos motivos do aumento do número de mulheres neste setor é a falta de mão de obra masculina e a crescente demanda da indústria. São serventes, carpinteiras, ajudantes de obra, pedreiras, soldadoras, técnicas em segurança do trabalho e engenheiras.
O presidente do SINTRAICCCM, Joaquim Santana, avalia que, dependendo da atuação delas, poderão no futuro estar na diretoria da entidade, fato inédito na história do sindicato, o segundo mais antigos de Mato Grosso, com 75 anos. “Lutamos muito para que houvesse mulheres na diretoria, mas nunca conseguimos. Acho que esta maior adesão se deve a elas estarem se sentindo mais apoiadas pelo sindicato, além de nossa atuação, que tem se fortalecido a cada dia. Isso é uma grande conquista”.
Foram eleitas Grasieli Valadares e Adenilsa Rodrigues, funcionárias da construtora Prime/MRV; Maria Vilma dos Reis, da Lotufo Engenharia; Rosimeire Luzia de Moraes, da Conenge Construtora e Darci da Silva Schmit, da Sisan Construtora. Adriana Maria da Silva, funcionária da Tocantins Construtora, que é delegada há cerca de um ano, completa o time.
(informações da Assessoria)
