A sanção foi aplicada por meio da Daspo, medida preventiva para combater a violência no esporte que faz parte da legislação da Itália desde o final da década de 1980. De acordo com a imprensa italiana, as ofensas foram praticadas por cerca de 250 torcedores, por isso o caso continua aberto e as autoridades italianas seguem trabalhando para identificar o restante dos culpados. Os 171 já punidos foram reconhecidos por meio da análise de gravações de vídeo e áudio.
Lukaku foi alvo de cânticos racistas durante o empate por 1 a 1 entre Juventus e Inter de Milão, no primeiro jogo da semifinal da Copa da Itália, no início deste mês. O belga foi o autor do gol de empate da Internazionale, nos minutos finais do jogo, e foi xingado pelos torcedores rivais após ter sua comemoração interpretada como uma provocação. Além disso, ainda acabou expulso justamente por causa da celebração.
O atacante comemorou o gol fazendo um gesto de saudação militar com uma mão e levando a outra, com o dedo em riste, à boca. A arbitragem da partida interpretou o gesto como provocativo e puniu o belga com o segundo cartão amarelo, o que gerou sua expulsão. Seguido a isso, formou-se uma grande confusão no gramado, enquanto torcedores juventinos intensificaram os insultos racistas que já eram ouvidos nas arquibancadas antes do gol.
No último sábado, a Federação Italiana de Futebol retirou a suspensão de Lukaku na Copa da Itália. Ao tentar reaver a suspensão, a Inter de Milão não teve sucesso no Comitê de Apelação da Federação, o que gerou revolta por parte de torcedores do time. Mas, o presidente da entidade, Gabriele Gravina, apresentou indulto para liberar a participação de Lukaku no jogo da volta da semifinal, marcado para quarta-feira. "O princípio da luta contra toda forma de racismo é um elemento fundamental da ordem esportiva", argumentou Gravina, ao fundamentar sua decisão.
(Com Agência Estado)
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