Aos 38 anos, o ex-número 1 do mundo terá uma missão ingrata na definição de vaga à decisão. Na sexta-feira, enfrentará o italiano Jannik Sinner, líder do ranking, que ainda não perdeu sets em Roland Garros, e para quem foi derrotado nos dois últimos encontros. Será a 13ª semifinal de Djokovi em Roland Garros e a de número 41 em Grand Slams.
Quis o destino que o segundo confronto entre sérvio e alemão no ano fosse novamente em um Grand Slam. Depois de abandonar na Austrália ao perder o primeiro set no tie-break, o veterano queria mostrar que está totalmente livre das dores. Mas o primeiro set não foi como o esperado e o oponente fez 6 a 4 após quebra no game inicial.
Os tenistas continuaram jogando em alto nível no segundo set, com Zverev não se intimidando com as pancadas de Djokovic e encaixando bons golpes após trocas longas nos pontos. O sérvio, contudo, parecia mais concentrado e chegou à buscada quebra para abrir 3 a 1. Na quarta oportunidade em novo ponto longo, ampliou e encaminhou a parcial. Sasha começou a errar acima do normal e não se reabilitou, permitindo o empate ao levar 6 a 3.
O alemão iniciou a terceira parcial mais uma vez investindo no saque, estratégia bem-sucedida nos primeiros pontos. Djokovic também servia com precisão em set com menos jogadas "explosivas" já com duas horas de disputa.
Eis que os erros não forçados voltaram a assombrar Zverev e Djokovic aproveitou para virar com quebra. O alemão mostrava-se nervoso com as falhas e dava oportunidades ao sérvio. Com bola para fora, viu Djokovic aproveitar novo break point e abrir 5 a 2. Sem sustos, virou com 6 a 2.
O jogo se transformou em "treino de luxo" para Djokovic, que abriu o quarto set com quebra após Zverev parar na rede. O alemão, que em certo momento da partida se agachou como se sentisse algo, viu seu nível de disputa despencar bastante.
Mesmo desgastado, o número 3 do mundo lutava. E a torcida fazia uma festa à parte, com "ola" na Philippe-Chatrier, a quadra principal do complexo de Roland Garros. Apesar do esforço, o alemão não conseguia se impor nos serviços do rival e sofria com uma quebra atrás. A cada erro, ele mostrava-se cabisbaixo e incrédulo. Nada que fazia dava certo mais.
Com a torcida de pé o aplaudindo, Djokovic evitou o empate por 3 a 3 ao salvar um break em rally e ponto sensacional, com direito a lobs, curtas e passada sensacional na definição dos 40 a 40.
Sacando em 4 a 3, Djokovic viu torcedores exagerarem nas arquibancadas e o jogo ficou paralisado por um tempinho, até a segurança resolver o problema, retirando os "desobedientes" que não acataram aos pedidos de silêncio. O fato inusitado não o desestabilizou e ele ficou a um game do triunfo. Zverev ainda descontou, mas a festa do sérvio veio no saque e 6 a 4 no set.
(Com Agência Estado)
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