A confusão, iniciada minutos antes do momento em que os times deveriam entrar em campo, foi protagonizada pela barra brava 'Los del Sur'. Nos últimos dias, a diretoria do Atlético Nacional suspendeu o apoio financeiro que dava ao grupo há cerca de duas décadas para ajudar com custos de viagens e logística. A situação causou revolta nos torcedores, que, em nota publicada na última sexta-feira, criticaram o vice-presidente do clube, Benjamín Romero, e o brasileiro Paulo Autuori, treinador da equipe.
"Na consideração do Sr. Romero, não são aceitáveis as opiniões dos torcedores em relação ao desrespeito do técnico Autuori com seu povo (a autocrítica nula e suas declarações exageradas de tranquilidade) e menos ainda em relação ao desempenho esportivo", diz um trecho do texto divulgado pelos Los del Sur.
Após o violência no Atanasio Girardot, Atlético Nacional publicou uma nota na qual faz um "chamado à convivência pacífica dentro e fora dos estádios para que se viva a festa do futebol em harmonia". O posicionamento, contudo, não convenceu as autoridades colombianas, que culpam o clube pela confusão.
Em entrevista ao Noticias Caracol, Juan Pablo Ramírez, secretário da governo de Medellín, afirmou que "há arrogância e soberba nos dirigentes do Atlético Nacional". Também pediu "que o clube seja responsabilizado pelos policiais e jovens feridos, assim como pela relutância de dar ouvidos aos seus torcedores".
O político acrescentou que, durante toda a semana, foram feitas tentativas de promover uma reunião entre dirigentes do Nacional e representantes da barra brava. "Estivemos chamando o Atlético Nacional para sentar em uma mesa e dialogar com uma parte muito importante de seus torcedores, que são os barras, para que pudessem gerar acordos sobre questões fundamentais e evitar o que aconteceu ontem".
(Com Agência Estado)
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