"Não tive tempo de conversar com os engenheiros, e eles não quiseram falar nada via rádio, provavelmente por conta de alguma informação confidencial", revelou, indicando que a Sauber preferiu manter silêncio sobre as decisões tomadas.
A insatisfação do piloto vai além da comunicação limitada. Para Bortoleto, a corrida oferecia oportunidades únicas que acabaram desperdiçadas. "É uma pena, porque largamos em uma posição boa, a corrida de hoje foi uma daquelas em que não podíamos desperdiçar oportunidades e desperdiçamos todas elas", afirmou. O tom direto deixa claro que a expectativa era por um resultado expressivo, especialmente diante de um cenário tão imprevisível como o de Zandvoort.
A falta de sorte também entrou em cena, principalmente na sequência de entradas do safety car. Bortoleto foi um dos prejudicados ao parar para trocar pneus instantes antes da neutralização da prova, o que o fez perder qualquer chance de ganhar posições estratégicas. Para piorar, na relargada final, a Sauber optou por mantê-lo com pneus desgastados, o que resultou em uma rápida perda de posições.
Ainda sem compreender totalmente os motivos que levaram à queda de desempenho, o brasileiro planeja revisar a corrida em detalhes para encontrar respostas. "Ainda preciso assistir à prova novamente e analisar o que aconteceu aqui hoje. Vimos Isack Hadjar no pódio, o que é incrível, mas quando há um carro como o dele entre os três primeiros, significa que a corrida foi maluca e tudo poderia ter acontecido", avaliou.
A situação de Bortoleto no campeonato continua complicada. Com apenas 14 pontos somados, ele ocupa a 18ª colocação no Mundial de Pilotos, enquanto a Sauber aparece em oitavo entre os Construtores, com 51 pontos. Agora,o brasileiro tentará buscar a zona de pontuação no GP da Itália, em Monza, no próximo domingo.
(Com Agência Estado)
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