"Se tiver que vender meu carro, vou vender meu carro. Essa é minha paixão. Não quero que o projeto morra porque tem que me pagar também. Nesse primeiro momento não tem orçamento para pagar. É assim. Então eu não posso deixar de pagar as meninas. Como é que eu posso negociar algo com elas se eu não dou o exemplo?", disse o técnico durante live do canal "Seu Esporte".
Bernardinho detalhou como foram os cortes no Sesc RJ, com redução dos salários das atletas, que têm contrato com o time carioca até o fim de maio. Para o treinador, o momento é de solidariedade. "Tivemos 40% de cortes. Não é simples, tem gente no final de carreira. Vamos olhar para o lado, como está a situação das pessoas? Está muito complexa, muito difícil", comentou.
As edições masculina e feminina da Superliga foram encerradas precocemente, sem a definição dos campeões, por causa da pandemia do coronavírus. A equipe masculina do Sesc RJ havia anunciado, antes mesmo da crise, o seu fechamento. A promessa, no entanto, era que o time feminino seguiria ativo. Com diferentes nomes, como Rexona, o Sesc RJ é um dos mais tradicionais times do vôlei feminino brasileiro, tendo Bernardinho à sua frente.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.