Contudo, a montadora sueca - que é controlada pela chinesa Geely Holding Group - teve lucro operacional antes de juros e impostos (EBIT, em inglês) de 2,9 bilhões de coroas suecas entre abril e junho, uma queda de 63% na comparação anual.
A receita total teve contração de 8% no trimestre, a 93,5 bilhões de coroas suecas, acompanhando queda de 12% nas vendas de carro no varejo. Em nota, a Volvo Car destacou que as vendas e o EBIT vieram 7% acima do consenso do mercado, o que "precisa ser visto como bom, dadas as circunstâncias".
A Volvo Car retirou suas projeções para o ano completo de 2025 e 2026, citando o cenário global incerto. A empresa destacou que os resultados operacionais do segundo trimestre são consequência de uma redução planejada na lucratividade. Devido a tarifas de importação sobre automóveis, o modelo ES90 não será vendido de maneira rentável nos EUA e a margem de lucro será reduzida na Europa, ao mesmo tempo em que pretende aumentar o volume do modelo EX90.
Entre mudanças da reestruturação para reduzir custos, a Volvo Car irá eliminar cerca de 3 mil empregos globalmente, sob o objetivo de economizar 18 bilhões de coroas suecas nos próximos anos.
Após o balanço, a ação da Volvo Car subia 6,81% em Estocolmo, por volta das 10h (de Brasília).
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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