A razão é 0,14 ponto porcentual menor do que a observada no mesmo período do ano passado, quando era de 1,80% do PIB. "Essa variação se deve ao crescimento nominal de 10,24% da receita do governo geral em relação ao mesmo período de 2024, parcialmente compensado pelo crescimento nominal de 9,86% da despesa no mesmo período", diz o boletim.
Sozinho, o governo central - que inclui governo federal, Previdência Social e Banco Central - precisou financiar 4,76% do PIB no primeiro trimestre de 2025. Os governos estaduais tiveram capacidade de financiamento de 0,88% do PIB, e os municipais, de 2,22% do PIB.
A receita do governo geral cresceu 0,21 ponto porcentual, de 41,69% para 41,90% do PIB, entre o primeiro trimestre de 2024 e o mesmo período deste ano. Segundo o Tesouro, a expansão foi puxada principalmente pela arrecadação de outras receitas, com alta de 0,47 ponto do PIB - explicada, por sua vez, pelo aumento de 0,22 ponto na receita de juros, devido à alta da taxa Selic.
As despesas do governo geral aumentaram em 0,07 ponto do PIB no mesmo período, de 43,49% para 43,56%, considerando gastos e investimento líquido. Isoladamente, os gastos aumentaram em 0,19 ponto do PIB, de 43,56% para 43,75%, puxados por altas de 1,29 ponto do PIB na despesa com juros, por causa da variação da Selic. Gastos com benefícios previdenciários caíram 0,87 ponto do PIB, devido ao efeito da expansão da economia no denominador.
O investimento líquido passou de -0,07% do PIB no primeiro trimestre de 2024 para -0,18% do PIB agora, com valores negativos no governo central (-0,22% do PIB) e nos governos estaduais (-0,05% do PIB). Os governos municipais tiveram valor positivo nos investimentos líquidos, de 0,08% do PIB.
(Com Agência Estado)
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