Na avaliação do diretor de investimentos da Nomos, Beto Saadia, a curva de juros mostra um mercado já posicionado para mais uma elevação da Selic, com os vencimentos longos em desinclinação. Embora alguns indicadores econômicos tenham mostrado melhora desde a última reunião de política monetária (como o câmbio e a inflação), o que justificaria a manutenção da taxa, as expectativas para a inflação seguem distantes da meta que o Banco Central deve perseguir.
"Acho que o Brasil não pode ser dar ao luxo de não elevar juros, pois não somos um país de moeda forte. Quando você tem 60% do mercado a favor da alta de 25 pontos, você tem de entregar esses 25 pontos", afirma ele.
Saadia diz que uma elevação residual não tem grande efeito concreto sobre a economia e a convergência da inflação para a meta, mas cumpre o papel de manter o elo de confiança do Banco Central com o mercado.
Às 11h55, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2026 tinha taxa de 14,870%, ante 14,863% do ajuste de ontem. O vencimento de janeiro de 2029 projetava 13,45%, mesmo porcentual do ajuste anterior.
(Com Agência Estado)
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