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Economia Segunda-feira, 26 de Maio de 2025, 15:30 - A | A

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Segunda-feira, 26 de Maio de 2025, 15h:30 - A | A

Saldo da carteira de crédito deve crescer 0,4% em abril, mostra pesquisa da Febraban

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O saldo total da carteira de crédito deve crescer 0,4% em abril. No mês, a alta deve ser liderada pelo crédito direcionado, que deverá mostrar um avanço de 0,9%, impulsionado pelos programas públicos de crédito e financiamentos imobiliários. Os dados são da Pesquisa Especial de Crédito da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

De acordo com a entidade, o ritmo de expansão anual da carteira deve mostrar uma ligeira recuperação após a desaceleração registrada em março, subindo de 9,9% para 10%.

"Os números de abril indicam uma estabilização do ritmo de crescimento do crédito, após a desaceleração observada em março. O ritmo de expansão deve se manter em torno de dois dígitos, mas com o dinamismo sustentado pelas modalidades direcionadas, muito pautadas por programas públicos.", destaca por meio de nota, Rubens Sardenberg, diretor de Economia, Regulação e Riscos da Febraban. "Já as linhas com recursos livres, mais sensíveis ao ciclo econômico e ao nível de juros, continuam perdendo tração, o que reforça a expectativa de moderação do crédito ao longo do ano."

De acordo com o levantamento, a carteira direcionada deve acelerar de 11,7% para 12,1% em 12 meses, mostrando elevado dinamismo, apesar do cenário econômico relativamente adverso. A carteira Pessoa Jurídica Direcionada deve crescer 1,8% em abril. O crédito direcionado às famílias também deve mostrar crescimento importante, de 1,0% no mês.

Já o crédito livre deve ficar relativamente estável em abril (-0,1%), com o ritmo de expansão anual de 8,5%, ante 8,6%. A carteira Pessoa Física Livre deve crescer 0,6% no mês, com algum impulso vindo das linhas rotativas, reforçando a preocupação com a qualidade da carteira à frente.

Em 12 meses, a carteira Pessoa Física Livre deve desacelerar de 11,3% para 10,8%. Já a carteira Pessoa Jurídica Livre recuar 1,0% no mês, afetada pela sazonalidade negativa das linhas de fluxo de caixa e pelo fraco desempenho da modalidade capital de giro, a principal da carteira. Em 12 meses, o ritmo de expansão da carteira Livre Pessoa Jurídica deve ficar em 5,3% (ante 5,0%).

Sardenberg ressalta que há sinais de continuidade do avanço das linhas rotativas, o que preocupa quanto à qualidade da carteira das famílias. "Já o novo crédito consignado privado (Crédito ao Trabalhador) ainda parece mostrar efeito limitado sobre o crescimento da carteira, impactando mais a composição, ao substituir linhas de maior custo, como o crédito pessoal não consignado. Esse movimento reforça a importância de acompanhar de perto a evolução do crédito, tanto em volume quanto em qualidade."

A pesquisa é divulgada mensalmente como uma prévia da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito do Banco Central. As projeções são feitas com base em dados consolidados dos principais bancos do País. O Banco Central divulgará a Nota de Política Monetária e Operações de Crédito no próximo dia 29 de maio.

De acordo com a pesquisa, as concessões de crédito devem apresentar expansão mensal de 3,4% em abril. Ajustando pelo número de dias úteis, o resultado representa uma retração de 1,8% na margem.

O recuo do mês, com o ajuste de dias úteis, deve refletir o menor volume de concessões destinadas às empresas com recursos livres, diante da retração sazonal das linhas de descontos de duplicatas e antecipação de faturas de cartão no início do trimestre.

As operações livres destinadas às famílias também devem recuar na margem, mas em menor medida. Na outra ponta, as concessões direcionadas devem mostrar forte crescimento (+14,1%, quando ajustadas por dias úteis), impulsionadas pelos financiamentos com recursos do BNDES e programas públicos de crédito.

Segundo o levantamento, na comparação com abril de 2024, que elimina os efeitos sazonais e de dias úteis, o volume concedido deve crescer 9,3%, ainda sinalizando um bom ritmo de expansão. No entanto, no acumulado em 12 meses, o volume deve passar de 15,0% para 13,6%, apontando para alguma perda de dinamismo das concessões na margem.

(Com Agência Estado)

 

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