As influências positivas mais relevantes partiram de indústrias extrativas (1,0%) e bebidas (3,6%). Houve expansão significativa também em veículos (1,0%) e impressão e reprodução de gravações (11,0%).
Na direção oposta, entre as 11 atividades com perdas, os maiores impactos negativos foram de derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,5%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-8,5%).
Outras quedas relevantes ocorreram em celulose, papel e produtos de papel (-3,1%), máquinas e equipamentos (-1,4%), móveis (-3,7%), produtos diversos (-3,8%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-1,9%).
Comparação com abril de 2024
Segundo o IBGE, o recuo de 0,3% na indústria brasileira em abril de 2025 ante abril de 2024 foi resultado de uma queda na produção de 16 dos 25 ramos investigados. O resultado interrompe dez meses consecutivos de crescimento.
"A queda ante abril de 2024 é muito influenciada por um efeito calendário. O mês de abril de 2024 teve dois dias úteis a mais que abril de 2025. E teve também efeito de uma base de comparação elevada", explicou André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE.
As principais influências negativas partiram de produtos alimentícios (-4,9%), derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,9%), veículos (-3,7%) e farmacêuticos (-9%).
Houve perdas relevantes também em máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,7%), celulose e produtos de papel (-3,8%), impressão e reprodução de gravações (-17,5%), couro, artigos para viagem e calçados (-5,3%), vestuário e acessórios (-3,8%), produtos diversos (-5,3%) e produtos de borracha e de material plástico (-1,5%).
Na direção oposta, entre as nove atividades com expansão na produção, o maior impacto positivo foi de indústrias extrativas (10,2%). Houve crescimento significativo ainda em metalurgia (4,4%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (10,4%), máquinas e equipamentos (2,5%), produtos têxteis (6,6%), bebidas (2,5%) e produtos químicos (0,9%).
Difusão
O índice de difusão, que mostra a proporção de produtos com avanço na produção em relação ao mesmo mês do ano anterior, passou de 55,1% em março para 43,3% em abril.
O desempenho da difusão em abril interrompe uma sequência de dez meses com predominância de produtos em alta, observou Macedo.
(Com Agência Estado)
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