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Economia Terça-feira, 23 de Setembro de 2025, 16:00 - A | A

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Terça-feira, 23 de Setembro de 2025, 16h:00 - A | A

Powell: Fed não quer cortar juros cedo demais e descobrir que inflação não estava sob controle

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, afirmou, em evento da Câmara de Comércio da região metropolitana de Providence nesta terça-feira, 23, que a cautela do BC dos EUA em retomar cortes de juros considerava temores de que a inflação americana não estivesse sob controle, antes do enfraquecimento do emprego alterar a balança de riscos. "Não queríamos cortar cedo demais e arriscar provocar novo aumento da inflação", disse.

Os riscos voltados ao emprego incentivaram o BC norte-americano a reaproximar a política monetária de uma instância mais neutra, mas os dirigentes continuam atentos a possível persistência da inflação em nível elevado, ponderou Powell.

O presidente do Fed notou que os preços voltaram a subir recentemente nos EUA e projetou que a inflação de gastos com consumo (PCE, em inglês) avançou 2,7% na taxa anual de agosto, com alta de 2,9% no núcleo.

Sobre as tarifas, Powell avaliou que o impacto das novas políticas comerciais não parece ser grande até o momento, ressaltando que o trabalho do Fed é garantir que o efeito de alta nos preços seja único e temporário mesmo que demorem a aparecer na cadeia de oferta.

O presidente do BC norte-americano observou, contudo, que empresas dos EUA de varejo e indústria parecem ser as responsáveis por lidar com o peso das tarifas, atuando como mediadoras para diminuir os custos aos consumidores ao invés das exportadoras estrangeiras. Segundo ele, o ambiente incerto ainda se reflete sobre a trajetória da inflação.

Sobre a economia em geral, Powell apontou que os gastos com consumo desaceleraram e que o setor imobiliário continua fraco, mas lembrou que o banco central não é o responsável por definir taxas de hipoteca.

Ele ressaltou ainda que os dirigentes não possuem metas específicas para preços de ativos americanos ou interferem nos mercados, mas reconheceu que o mercado acionário está "altamente valorizado" e que este é um dados considerados em decisões monetárias.

(Com Agência Estado)

 

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