Na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex), o ouro com vencimento em dezembro encerrou em alta de 1,21%, a US$ 3.855,20 por onça-troy, após tocar US 3.862,20 nas máximas.
A ameaça de uma paralisação do governo norte-americano ajudou a impulsionar os ganhos do metal dourado pela terceira sessão consecutiva. O presidente dos EUA, Donald Trump, planeja uma reunião bipartidária com os principais líderes do Congresso para evitar um shutdown até a noite da terça-feira.
Além disso, investidores se mantêm atentos antes do principal relatório de empregos dos EUA, o payroll, que devem ser publicado na sexta-feira, caso o shutdown seja evitado. Se o Congresso não aprovar o financiamento, o escritório do Departamento do Trabalho responsável pelo relatório já alertou que o payroll e outros dados podem não ser divulgados.
Analista da Forex.com, Fawad Razaqzada classificou esta semana como "crucial" para o desempenho do ouro. Segundo ele, se os dados reduzirem a probabilidade de um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro, o dólar pode ganhar terreno mais firme, potencialmente desacelerando os ganhos do metal precioso. Do contrário, o enfraquecimento do dólar pode favorecer a commodity.
Para a Pepperstone, as expectativas de mais cortes de juros pelo Fed ainda este ano, as políticas tarifárias de Trump e as tensões geopolíticas também alimentam a demanda pelo refúgio seguro.
No radar, as reservas de ouro do Tesouro dos EUA ultrapassaram US$ 1 trilhão em valor - mais de 90 vezes o que está declarado no balanço do governo, de acordo com a Bloomberg. Os preços do metal precioso subiram mais de 46% até agora em 2025, segundo dados de mercado da Dow Jones, e estão a caminho de seu melhor avanço anual desde 1979.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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