Apesar disso, a Opep manteve a expectativa para a oferta de combustíveis líquidos do Brasil neste ano e no próximo. Em 2025, o cartel prevê crescimento de cerca de 230 mil bpd, a uma média de 4,4 milhões de bpd. Para 2026, a Opep ainda projeta aumento na oferta de 160 mil bpd, a 4,5 milhões de bpd. Ambos os números seguem inalterados em relação a julho.
O Brasil continua como um dos quatro países de fora da Opep que mais deverão impulsionar o avanço da oferta global de combustíveis líquidos em 2025 e em 2026, lista que inclui EUA, Canadá e Argentina.
Crescimento econômico
A Opep também manteve inalteradas suas projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro nos próximos dois anos. Segundo o relatório, o PIB do Brasil avançará 2,3% em 2025 e 2,5% em 2026, com riscos de baixa provocados pelo nível elevado das tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e pelos desafios relacionados ao déficit fiscal.
O cartel também manteve previsão de que a inflação ficará elevada em torno de 5% em 2025. Considerando a ata de setembro do BC do Brasil, a Opep espera manutenção da taxa de juros Selic até pelo menos o final do primeiro semestre de 2026.
(Com Agência Estado)
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